Competição e
Cooperação para a Sobrevivência do Mais Apto
Darwin frisou a
competição pela sobrevivência do mais apto e isso se tornou uma justificativa
para os mais duros naquilo que foi chamado darwinismo social, uma falácia que reza
que quem sobreviveu é automática e permanentemente o mais apto (o que é verdade
em relação ao passado; e que será assim pelo futuro – esta é a parte
falsificada).
COMPETIÇÃO
E COOPERAÇÃO DOS POVELITES
(os dois lados da mesma moeda)
Já trabalhei tanto essa questão que
parece não haver mais nada a dizer: como é que existem quatro ou cinco mil
doenças? É que todos os portadores são fracos em relação a quem não tem. Se A
tem doença de Parkinson, então A é fraco em relação aos não-portadores. E assim
sucessivamente, de modo que todos somos fracos e fortes ao mesmo tempo, como
diz o modelo. A nação ou povelite ou cultura sobrevive tanto porque compete quanto
porque coopera, trabalha junto. Tanto buscamos o máximo de aptidão através da
competição quanto através da cooperação. Estamos em busca da COMPETIÇÃO DO MAIS
APTO e da COOPERAÇÃO DO MAIS APTO, procurando a mais alta cooperação tanto
quanto a mais alta competição.
Isso deveria ter sido frisado desde o
início por Darwin.
Apenas isso já teria evitado um bocado
de confusões, além de proporcionar estudos muito mais interessantes sobre as
composições das coletividades (todos os conjuntos; de PESSOAS – indivíduos,
famílias, grupos e empresas; de AMBIENTES – cidades/municípios, estados, nações
e mundos).
Vitória, agosto de 2005.
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