sexta-feira, 27 de outubro de 2017


Pedro e Judas, a Lição dos Melhores Amigos

 

                            É inacreditável, mas Jesus teve uma vida supremamente difícil, para além da perseguição e crucifixão.

                            Pois quem pode trair-nos, senão os melhores amigos? Os inimigos estão distantes e não sabem de nossas intimidades; jamais os deixaríamos aproximarem-se, porque deles antecipadamente sabemos que só virá o mal. São os amigos (e a esposa, quando não filhos) que se tornam os mais íntimos. Quando os inimigos ou adversários castigam as pessoas isso é considerado ataque, não traição. Traição vem de dentro, do círculo mais interior.

                            Assim, Pedro e Judas eram necessariamente os amigos mais íntimos de Jesus. Judas, como sabemos, o entregou aos perseguidores, delatando seu esconderijo, seu refúgio secreto, e Pedro o negou REITERADAMENTE, três vezes. Negou, repetiu e ecoou de novo. Paulo era um perseguidor convertido à causa por um distúrbio que o deixou cego, um castigo que o dobrou. Então temos em Paulo um perseguidor, em Pedro um negador da amizade e em Judas um dedo-duro. Que vida, hem?

                            Foi uma lição poderosa para o futuro.

Vitória, agosto de 2005.

 

                            PEDRO E O SINAL DELE (que é aproveitado para indicar o demônio nas versões cinematográficas; a inversão dos princípios; mas Pedro compreendeu e se arrependeu)


JUDAS E A AMIZADE DELE (ficou na geo-história o “beijo de Judas”, supremo indicador de entrega)

Judas Iscariot giving Jesus the kiss of death.

PAULO, O PERSEGUIDOR (esse também se arrependeu e ficou na GH como um sustentador do cristianismo)

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