Pedro e Judas, a
Lição dos Melhores Amigos
É inacreditável, mas
Jesus teve uma vida supremamente difícil, para além da perseguição e
crucifixão.
Pois quem pode
trair-nos, senão os melhores amigos? Os inimigos estão distantes e não sabem de
nossas intimidades; jamais os deixaríamos aproximarem-se, porque deles
antecipadamente sabemos que só virá o mal. São os amigos (e a esposa, quando
não filhos) que se tornam os mais íntimos. Quando os inimigos ou adversários
castigam as pessoas isso é considerado ataque, não traição. Traição vem de
dentro, do círculo mais interior.
Assim, Pedro e Judas
eram necessariamente os amigos mais íntimos de Jesus. Judas, como sabemos, o
entregou aos perseguidores, delatando seu esconderijo, seu refúgio secreto, e
Pedro o negou REITERADAMENTE, três vezes. Negou, repetiu e ecoou de novo. Paulo
era um perseguidor convertido à causa por um distúrbio que o deixou cego, um
castigo que o dobrou. Então temos em Paulo um perseguidor, em Pedro um negador
da amizade e em Judas um dedo-duro. Que vida, hem?
Foi uma lição
poderosa para o futuro.
Vitória,
agosto de 2005.
PEDRO E O SINAL DELE (que é aproveitado para indicar o
demônio nas versões cinematográficas; a inversão dos princípios; mas Pedro
compreendeu e se arrependeu)
|
|
JUDAS
E A AMIZADE DELE
(ficou na geo-história o “beijo de Judas”, supremo indicador de entrega)
|
|
PAULO,
O PERSEGUIDOR (esse também se arrependeu e ficou na
GH como um sustentador do cristianismo)
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário