O Hiperarco África-Ásia
e as Folhas que Sobem Nele
Como vimos neste Livro 134 em As Placas Levam o Petróleo até o Hiperarco,
o H/A foi formado como ARCO DA FRENTE no próprio manto nas origens quando caiu
o supergrande que definiu o eixo da Terra, inclinando-a e formando o panelão de
8,4 mil km de diâmetro que é o Oceano Ártico.
Essa idéia dos panelões não cancela
nem as placas (que estão provadas), nem a Teoria dos Lobatos (que está sujeita
a testes). As folhas que são as placas simplesmente passam por cima dos
panelões gigantes, dos baciões definidos no manto (eles não são muitos). Por
exemplo, se o Japão todo é um arco (da frente ou de ré eu não sei ainda) do
panelão que está ali e tem 1,2 mil km de diâmetro, o grande arco estará sempre
no fundo e na medida em que as folhas-placas forem passando com estas ou
aquelas espessuras (no quadro vertical-horizontal ou longitude-latitude)
definirão estas ou aquelas altitudes e formarão estas ou aquelas montanhas e
contornos de costa, quer dizer, perfis locais – nem sempre pareceria o Japão de
agora, mas sempre teria uma fina superfície sobre o arco no manto. As placas,
por outro lado, estariam quebradas aqui e acolá, gerando ou não fissuras que
provocam maremotos e terremotos. Quer dizer, o “Japão” algumas vezes teria e
outras não teria os tremores, porque isso é coisa de superfície, não de
profundidade. E assim será em outras partes. Enfim, temos quatro elementos: 1)
os panelões (os profundos, do manto, e os superficiais, das placas); 2) as
placas que correm a superfície da Terra; 3) os Lobatos que são formados; 4) as
lagoonas interiores e de borda.
Então, quando as placas estão no fundo
dos mares, sobre elas são formados os óleos; depois, quando elas migram, sobem
nos arcos de frente e de ré (hiperarco África-Ásia e EUA ao sul, região do
Texas-México), levando consigo o petróleo. Sempre vai haver dele sobre o
hiperarco. Só que ele está sendo aproveitado apenas agora, quando há
civilização industrial; caso contrário andará em várias direções-sentidos,
mergulhará de novo sob o mar, subirá montanhas de novo, entrará debaixo de
outras placas, fará misérias e será carregado daqui para acolá, conforme ajam
as forças.
O
DESERTO DO SAARA
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Naquela
faixa de 2,0 a 2,4 mil km por 15 mil km sempre vai haver petróleo, porque ele é
fabricado no fundo do mar e trazido até a superfície pelo movimento superficial
das placas. O petróleo está de fato em toda parte, mas é exposto ou mostrado no
hiperarco; em toda a faixa dele há óleo, inclusive na Espanha e na Itália, bem
como no fundo do mar Mediterrâneo, que não passa de um grande lago de três
milhões de km2.
O MEDITERRÂNEO É UM SUPERLAGO DO HIPERARCO
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A SEQUÊNCIA DOS EVENTOS
1. queda do supergrande;
2. definição dos arcos da frente (África-Ásia)
e de ré (EUA-México);
3. placas se movendo como folhas definem
e redefinem a superfície do hiperarco;
4. o Mediterrâneo não passa de um
superlago do hiperarco;
5. o hiperarco abrange a Europa também e
é ainda maior, englobando o Saara e como continuidade o sul da Europa;
6. a superbacia do Norte, a Hiperbacia de
Vidro do Norte é o evento modelador central da Terra e tudo mais depende dela;
7. a faixa é enorme, varre vários
milhares de quilômetros norte-sul e metade do arco da Terra oeste-leste.
É porisso que o petróleo vai ser
sempre EXPOSTO ali, existindo em toda parte. É assim porque sempre foi assim,
de diferentes modos. O petróleo não é um evento “humano”, ele é Vida-morta de
sempre para sempre, apenas é exposto ou ocultado de tempos em tempos. Sofre
transformações que nada tem de tempo humano.
Vitória, agosto de 2005.
O PANELÃO DO NORTE
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O HIPERARCO ÁFRICA-ÁSIA
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