domingo, 29 de outubro de 2017


O Hiperarco África-Ásia e as Folhas que Sobem Nele

 

Como vimos neste Livro 134 em As Placas Levam o Petróleo até o Hiperarco, o H/A foi formado como ARCO DA FRENTE no próprio manto nas origens quando caiu o supergrande que definiu o eixo da Terra, inclinando-a e formando o panelão de 8,4 mil km de diâmetro que é o Oceano Ártico.

Essa idéia dos panelões não cancela nem as placas (que estão provadas), nem a Teoria dos Lobatos (que está sujeita a testes). As folhas que são as placas simplesmente passam por cima dos panelões gigantes, dos baciões definidos no manto (eles não são muitos). Por exemplo, se o Japão todo é um arco (da frente ou de ré eu não sei ainda) do panelão que está ali e tem 1,2 mil km de diâmetro, o grande arco estará sempre no fundo e na medida em que as folhas-placas forem passando com estas ou aquelas espessuras (no quadro vertical-horizontal ou longitude-latitude) definirão estas ou aquelas altitudes e formarão estas ou aquelas montanhas e contornos de costa, quer dizer, perfis locais – nem sempre pareceria o Japão de agora, mas sempre teria uma fina superfície sobre o arco no manto. As placas, por outro lado, estariam quebradas aqui e acolá, gerando ou não fissuras que provocam maremotos e terremotos. Quer dizer, o “Japão” algumas vezes teria e outras não teria os tremores, porque isso é coisa de superfície, não de profundidade. E assim será em outras partes. Enfim, temos quatro elementos: 1) os panelões (os profundos, do manto, e os superficiais, das placas); 2) as placas que correm a superfície da Terra; 3) os Lobatos que são formados; 4) as lagoonas interiores e de borda.

Então, quando as placas estão no fundo dos mares, sobre elas são formados os óleos; depois, quando elas migram, sobem nos arcos de frente e de ré (hiperarco África-Ásia e EUA ao sul, região do Texas-México), levando consigo o petróleo. Sempre vai haver dele sobre o hiperarco. Só que ele está sendo aproveitado apenas agora, quando há civilização industrial; caso contrário andará em várias direções-sentidos, mergulhará de novo sob o mar, subirá montanhas de novo, entrará debaixo de outras placas, fará misérias e será carregado daqui para acolá, conforme ajam as forças.

O DESERTO DO SAARA


Naquela faixa de 2,0 a 2,4 mil km por 15 mil km sempre vai haver petróleo, porque ele é fabricado no fundo do mar e trazido até a superfície pelo movimento superficial das placas. O petróleo está de fato em toda parte, mas é exposto ou mostrado no hiperarco; em toda a faixa dele há óleo, inclusive na Espanha e na Itália, bem como no fundo do mar Mediterrâneo, que não passa de um grande lago de três milhões de km2.

O MEDITERRÂNEO É UM SUPERLAGO DO HIPERARCO


A SEQUÊNCIA DOS EVENTOS

1.       queda do supergrande;

2.       definição dos arcos da frente (África-Ásia) e de ré (EUA-México);

3.      placas se movendo como folhas definem e redefinem a superfície do hiperarco;

4.      o Mediterrâneo não passa de um superlago do hiperarco;

5.      o hiperarco abrange a Europa também e é ainda maior, englobando o Saara e como continuidade o sul da Europa;

6.      a superbacia do Norte, a Hiperbacia de Vidro do Norte é o evento modelador central da Terra e tudo mais depende dela;

7.       a faixa é enorme, varre vários milhares de quilômetros norte-sul e metade do arco da Terra oeste-leste.

É porisso que o petróleo vai ser sempre EXPOSTO ali, existindo em toda parte. É assim porque sempre foi assim, de diferentes modos. O petróleo não é um evento “humano”, ele é Vida-morta de sempre para sempre, apenas é exposto ou ocultado de tempos em tempos. Sofre transformações que nada tem de tempo humano.

Vitória, agosto de 2005.

 

O PANELÃO DO NORTE


O HIPERARCO ÁFRICA-ÁSIA

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