Os Gênios
Enfrentam a Humanidade
Eis
de 1 a 7 a lista que considerei para a escada das visões-de-mundo: povo,
lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios e
iluminados. Pesquisadores estão na média, santos/sábios acima, iluminados são
os maiores contestadores (sua contestação atravessa os milênios, pelo tempo que
são lembrados – a lembrança de Zaratustra está esvanecendo no Culto do Fogo
persa, com pouquíssimos adeptos).
GENIALIDADE E
ENFRENTAMENTO
(quanto maior a genialidade maior o enfrentamento; o choque se dá tanto com a
esquerda quando com a direita – na realidade, é geral, os embates são
generalizados)
Por quê as pessoas
gostam dos gênios mortos?
É porque gostam DOS
PRODUTOS DO GÊNIO e não dos gênios mesmos, do que eles fazem e não das PESSOAS
(indivíduos, famílias, grupos e empresas) geniais; elas são utilitárias e
espremem metaforicamente os gênios até sobrar só o bagaço. Como os santos
(gênios emocionais) e os sábios (gênios racionais) são os
primeiros-enfrentadores (os enfrentamentos dos iluminados são tão altos que em
geral eles não conflitam com o ambiente logo), evidentemente as pessoas só
gostam deles depois de mortos. Os gênios só são valorizados teoricamente,
porque na prática, enquanto estão vivos, são detestados, pois produzem os
confrontos. É fácil ver: ser gênio é inventar o novo e o novo é choque com o
velho, é embate, é contestação. Todo gênio é, pacifica ou ativamente, um
guerreiro, um lutador. Todo gênio sempre enfrentou a humanidade, até mesmo
quando se retirou e não quis nenhum trato com a gente toda.
Vitória,
quinta-feira, 18 de agosto de 2005.
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