segunda-feira, 30 de outubro de 2017


Mineração das Fozes dos Rios

 

Neste volume, nesta série, temos tratado (digo nós, porque escrevo e, quando lê, você se torna re-construtor, re-delimitando o artigo) da mineração contínua pelos rios (antes, pelas chuvas, contanto também movimentos do solo, relocações das áreas) por milhares, dezenas de milhares, centenas de milhares, milhões, até bilhões de anos para os mais velhos (serão pouquíssimos, se existirem).

TODA A BACIA LEVA À FOZ (o rio Doce, tipicamente, trabalhou 273 milhões de anos)

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Foz limpa, pouca produção, deixada para trás.
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Foz do rio Doce: lama significa detritos, que têm no interior pedrinhas preciosas.
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Imensa mina diante do Pará.

Bilhões de toneladas de detritos e no seio deles pedras e metais preciosos, só que agulha no palheiro, difícil de rastrear e achar; no mar, mais ainda, porque há água por cima, em cada metro quadrado toda a coluna superior com uma tonelada por metro cúbico. Condições difíceis de mineração, a menos que tubulação cilíndrica seja descida, traga o material à tona, o processe e o devolva a outra posição não-comprometedora dos biomas (pode servir de material de construção, cidade marinha preparando tijolos, lajotas e paralelepípedos de ganga).

Só que, como vimos, as fozes mudam tremendamente: para frente e para trás, para a esquerda e a direita, para cima e para baixo nas glaciações (em termos do modelo, esta é uma glaciação, um período de descanso em relação ao antes e ao depois, tudo é trânsito, tudo é onda, como disseram Nelson Motta e Lulu Santos).

Não vai ser fácil, mas o prêmio é grande demais.

Vitória, segunda-feira, 30 de outubro de 2017.

GAVA.

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