Mineração
das Fozes dos Rios
Neste volume, nesta série, temos tratado
(digo nós, porque escrevo e, quando lê, você se torna re-construtor, re-delimitando
o artigo) da mineração contínua pelos rios (antes, pelas chuvas, contanto
também movimentos do solo, relocações das áreas) por milhares, dezenas de
milhares, centenas de milhares, milhões, até bilhões de anos para os mais
velhos (serão pouquíssimos, se existirem).
TODA A BACIA LEVA À
FOZ
(o rio Doce, tipicamente, trabalhou 273 milhões de anos)
Foz limpa, pouca produção, deixada para
trás.
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Foz do rio Doce: lama significa detritos,
que têm no interior pedrinhas preciosas.
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Imensa mina diante do Pará.
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Bilhões de toneladas de detritos e no seio
deles pedras e metais preciosos, só que agulha no palheiro, difícil de rastrear
e achar; no mar, mais ainda, porque há água por cima, em cada metro quadrado
toda a coluna superior com uma tonelada por metro cúbico. Condições difíceis de
mineração, a menos que tubulação cilíndrica seja descida, traga o material à
tona, o processe e o devolva a outra posição não-comprometedora dos biomas
(pode servir de material de construção, cidade marinha preparando tijolos,
lajotas e paralelepípedos de ganga).
Só que, como vimos, as fozes mudam
tremendamente: para frente e para trás, para a esquerda e a direita, para cima
e para baixo nas glaciações (em termos do modelo, esta é uma glaciação, um
período de descanso em relação ao antes e ao depois, tudo é trânsito, tudo é
onda, como disseram Nelson Motta e Lulu Santos).
Não vai ser fácil, mas o prêmio é grande
demais.
Vitória, segunda-feira, 30 de outubro de 2017.
GAVA.
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