A Realidade a Caminho
do Fácilturo
A Veja edição 1.920 ano 38 nº. 35, 31 de
agosto de 2005, traz nas páginas 68 e ss. matéria com o título China, O Vôo do Dragão, da Miséria à
Riqueza, onde o autor Tales Alvarenga faz previsões.
O quadro da página
70 coloca em diagramas de bolas os percentuais estimados ou projetados, que
rearranjarei.
UM NOVO COMEÇO DE ERA (diz a música)
A) 2004 = 100
PAÍS
OU CONJUNTO
|
PERCENTUAL
NO ANO
|
EUA
|
28
|
União Européia
|
34
|
Japão
|
12
|
China
|
4
|
Índia
|
2
|
outros
|
20
|
B) 2025 (+ 21 anos)
EUA
|
27
|
96
|
Europa
|
25
|
74
|
Japão
|
7
|
58
|
China
|
15
|
375
|
Índia
|
5
|
250
|
outros
|
21
|
105
|
C) 2050 (+ 46 anos)
EUA
|
26
|
93
|
Europa
|
15
|
44
|
Japão
|
4
|
33
|
China
|
28
|
700
|
Índia
|
17
|
850
|
outros
|
10
|
50
|
Isso é mero exercício numérico.
Pela projeção dele ou de outros o
Japão reduziria a 1/3, a Europa a menos da metade e os “outros” países todos
juntos, quase 200, reduziriam à metade em 46 anos (quase duas gerações, 60
anos). Como já referi várias vezes, na década dos 1970 certo camarada projetou
que o Japão se tornaria mais adiante o “número um”, ultrapassando os EUA; mesmo
com a ajuda da superconversão do iene por Reagan/Regan na década dos 1980, lá
por 1985, o Japão tendo sua economia multiplicada por quase três, ainda ficou
bem atrás dos EUA, agora ¼. Se projeções assim valessem retornando de 2005 21
anos teríamos as previsões de 1984, antes da entrada da China do Caminho de
Duas Vias, que mostravam para aquele país situações vexatórias mais adiante.
Ou, pior ainda, 46 anos, 1959, pouco antes de Herman Kahn prever em 1967 as
condições deploráveis para nossos países, inclusive o Brasil. Logo depois, em
1971, começou o “milagre brasileiro” que catapultou bastante nossa economia.
Há a pressão dialética a favor e
contra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário