sábado, 28 de outubro de 2017


A Realidade a Caminho do Fácilturo

 

                            A Veja edição 1.920 ano 38 nº. 35, 31 de agosto de 2005, traz nas páginas 68 e ss. matéria com o título China, O Vôo do Dragão, da Miséria à Riqueza, onde o autor Tales Alvarenga faz previsões.

                            O quadro da página 70 coloca em diagramas de bolas os percentuais estimados ou projetados, que rearranjarei.

                            UM NOVO COMEÇO DE ERA (diz a música)            

                            A) 2004 = 100

PAÍS OU CONJUNTO
PERCENTUAL NO ANO
EUA
28
União Européia
34
Japão
12
China
4
Índia
2
outros
20

                            B) 2025 (+ 21 anos)

EUA
27
96
Europa
25
74
Japão
7
58
China
15
375
Índia
5
250
outros
21
105

                            C) 2050 (+ 46 anos)

EUA
26
93
Europa
15
44
Japão
4
33
China
28
700
Índia
17
850
outros
10
50

Isso é mero exercício numérico.

Pela projeção dele ou de outros o Japão reduziria a 1/3, a Europa a menos da metade e os “outros” países todos juntos, quase 200, reduziriam à metade em 46 anos (quase duas gerações, 60 anos). Como já referi várias vezes, na década dos 1970 certo camarada projetou que o Japão se tornaria mais adiante o “número um”, ultrapassando os EUA; mesmo com a ajuda da superconversão do iene por Reagan/Regan na década dos 1980, lá por 1985, o Japão tendo sua economia multiplicada por quase três, ainda ficou bem atrás dos EUA, agora ¼. Se projeções assim valessem retornando de 2005 21 anos teríamos as previsões de 1984, antes da entrada da China do Caminho de Duas Vias, que mostravam para aquele país situações vexatórias mais adiante. Ou, pior ainda, 46 anos, 1959, pouco antes de Herman Kahn prever em 1967 as condições deploráveis para nossos países, inclusive o Brasil. Logo depois, em 1971, começou o “milagre brasileiro” que catapultou bastante nossa economia.

Há a pressão dialética a favor e contra.

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