sexta-feira, 6 de outubro de 2017


Organização dos Homens e das Mulheres


 

                            Olhando através do Modelo das Cavernas para a Expansão dos Sapiens (MCES) podemos ver que os homens (machos e pseudofêmeas) estavam fora das cavernas e que sua organização era outra, não-dominante, quer dizer, o principal não era organizar e sim caçar, produzir, e que sua organização ERA USADA COMO MEIO e não para um fim; portanto, os homens não são afeitos à disciplina constante necessária à organização e a produzem bem sofrível. Só as mulheres (fêmeas e pseudomachos, que ficam nas cavernas) são disciplinas assim. A organização para elas não é como para nós, É UM ESTADO DE ESPÍRITO, uma constância, algo de permanente, intrínseco, natural, carnal, incorporado como estrutura molecular no modo-de-ser.

                            A organização dos homens é ORGANIZAÇÃO DE CONQUISTA visando tomar, possuir – possuído o objeto ela desmoronará, caindo os homens novamente na festa e outra vez na gandaia. A organização das mulheres é distintivamente constante, é ORGANIZAÇÃO DE SER – tudo para elas é organizar, é colocar nos lugares, é dispor em ordens sucessivas, ninhos dentro de ninhos, guardados dentro de guardados.

                            A dos homens é utilitária, serve enquanto for útil.

                            A das mulheres é sempre, tenha uso ou não.

                            A psicologia deve reestudar isso.

                            Pois as implicações são extraordinárias, desde aquela mais simples de que as mulheres não servem à produção e os homens não se adaptam bem à organização quanto às questões de convivência no lar e fora dele, de a quem compete o que, de como produzirorganizar os governempresas, que agora deverão instituir outras políticas de contratação e treinamento. Também as universidades e os cursos escolares gerais deverão ser mudados, bem como as grades curriculares e a administração de serviços de ensinaprendizado. TUDO deverá ser adaptado à nova compreensão.

                            Evidentemente essa capacidade extraordinária delas de memorizar e organizar deve ser mais bem explorada no bom sentido, no valorizativo, de dar-lhes incumbências maiores e mais importantes. Porque, veja, isso não é de uma ou de outra, é de todas, segundo uma Curva do Sino ou das Distribuições Estatísticas, quer dizer, umas mais e outras menos – mas sem dúvida alguma de todas as fêmeas (e dos pseudomachos também).

                            Vitória, quinta-feira, 16 de junho de 2005.

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