Organização
dos Homens e das Mulheres
Olhando através do
Modelo das Cavernas para a Expansão dos Sapiens (MCES) podemos ver que os
homens (machos e pseudofêmeas) estavam fora das cavernas e que sua organização
era outra, não-dominante, quer dizer, o principal não era organizar e sim
caçar, produzir, e que sua organização ERA USADA COMO MEIO e não para um fim;
portanto, os homens não são afeitos à disciplina constante necessária à
organização e a produzem bem sofrível. Só as mulheres (fêmeas e pseudomachos, que
ficam nas cavernas) são disciplinas assim. A organização para elas não é como
para nós, É UM ESTADO DE ESPÍRITO, uma constância, algo de permanente,
intrínseco, natural, carnal, incorporado como estrutura molecular no
modo-de-ser.
A
organização dos homens é ORGANIZAÇÃO DE CONQUISTA visando tomar, possuir –
possuído o objeto ela desmoronará, caindo os homens novamente na festa e outra
vez na gandaia. A organização das mulheres é distintivamente constante, é
ORGANIZAÇÃO DE SER – tudo para elas é organizar, é colocar nos lugares, é
dispor em ordens sucessivas, ninhos dentro de ninhos, guardados dentro de
guardados.
A
dos homens é utilitária, serve enquanto for útil.
A
das mulheres é sempre, tenha uso ou não.
A
psicologia deve reestudar isso.
Pois
as implicações são extraordinárias, desde aquela mais simples de que as
mulheres não servem à produção e os homens não se adaptam bem à organização
quanto às questões de convivência no lar e fora dele, de a quem compete o que,
de como produzirorganizar os governempresas, que agora deverão instituir outras
políticas de contratação e treinamento. Também as universidades e os cursos
escolares gerais deverão ser mudados, bem como as grades curriculares e a
administração de serviços de ensinaprendizado. TUDO deverá ser adaptado à nova
compreensão.
Evidentemente
essa capacidade extraordinária delas de memorizar e organizar deve ser mais bem
explorada no bom sentido, no valorizativo, de dar-lhes incumbências maiores e
mais importantes. Porque, veja, isso não é de uma ou de outra, é de todas,
segundo uma Curva do Sino ou das Distribuições Estatísticas, quer dizer, umas
mais e outras menos – mas sem dúvida alguma de todas as fêmeas (e dos
pseudomachos também).
Vitória,
quinta-feira, 16 de junho de 2005.
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