sábado, 28 de outubro de 2017


A Felicidade Contagiante das Crianças

 

Se é contagiante, que nos contagie.

Como disse Jesus, sede como crianças: risonhas, abertas, sem censura, sem racismo, sempre dispostas.

SEDE DE CRIANÇAS (nos quatro cantos do mundo, o paraíso ainda não perdido)

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É preciso ter um lugar especial (uma praça psicológica para elas) onde mães e pais as levem (talvez aberta a cachorros e gatos e outros amigos de estimação), em conjunto com psicólogos acompanhantes, cuidadores gerais, enfermeiras, professoras, estimuladores, gente treinada que converse com os parentes em busca de solução de problemas do lar, socioeconomistas indicadores de caminhos, tecnartistas (são 29 tipos), povo do Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática), pois é nesse crescimento que os governempresas devem investir – ou estamos aqui para sermos escravos ou infelizes?

Em resumo, temos de aplicar MUITO MAIS recursos nas raízes que nos sustentam a felicidade quando adultos, para não vivermos nessa miséria moral e sexual a que, por enquanto, fomos condenados pelos perversos. São as raízes que fincam, que baseiam, que aguentam os trancos da idade madura, é da infância que nos lembramos quando balançamos na corda bamba.

MILTON NASCIMENTO E FERNANDO BRANDT APONTARAM (o atualmente solitário não quer solidão, é preciso socorrer o indivíduo)

Bola de Meia, Bola de Gude
Milton Nascimento e Fernando Brant
 
Há um menino, há um moleque,
morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão

Há um passado no meu presente,
o sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra o menino me dá a mão

E me fala de coisas bonitas
que eu acredito que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor
Pois não posso, não devo,
não quero viver como toda essa gente insiste em viver
Não posso aceitar sossegado
qualquer sacanagem ser coisa normal

Bola de meia, bola de gude, o solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança o menino me dá a mão

Há um menino, há um moleque morando sempre no meu coração
toda vez que o adulto fraqueja ele vem pra me dar a mão
Há um menino, há um moleque morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão
Há um passado, no meu presente,
um Sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assusta o menino me dá a mão

Ele fala de coisas bonitas que eu acredito
que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor
Pois não posso, não devo,
não quero viver como toda essa gente insiste em viver
E não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem
ser coisa normal

Bola de Meia, bola de gude, o solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança o menino me dá a mão
Há um menino, há um moleque morando sempre no meu coração
toda vez que o adulto fraqueja ele vem pra me dar a mão

Como disse Lou Marinoff em Mais Platão, Menos Prozac em favor da filosofia, mais felicidade infantil, menos problemas: felicidade infantil está ainda antes da Filosofia geral.

Vitória, sábado, 28 de outubro de 2017.

GAVA.

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