A
Felicidade Contagiante das Crianças
Se é contagiante, que nos contagie.
Como disse Jesus, sede como crianças:
risonhas, abertas, sem censura, sem racismo, sempre dispostas.
SEDE DE CRIANÇAS (nos quatro cantos do
mundo, o paraíso ainda não perdido)
É preciso ter um lugar especial (uma praça
psicológica para elas) onde mães e pais as levem (talvez aberta a cachorros e
gatos e outros amigos de estimação), em conjunto com psicólogos acompanhantes,
cuidadores gerais, enfermeiras, professoras, estimuladores, gente treinada que
converse com os parentes em busca de solução de problemas do lar,
socioeconomistas indicadores de caminhos, tecnartistas (são 29 tipos), povo do
Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia,
Ciência-Técnica e Matemática), pois é nesse crescimento que os governempresas
devem investir – ou estamos aqui para sermos escravos ou infelizes?
Em resumo, temos de aplicar MUITO MAIS
recursos nas raízes que nos sustentam a felicidade quando adultos, para não
vivermos nessa miséria moral e sexual a que, por enquanto, fomos condenados
pelos perversos. São as raízes que fincam, que baseiam, que aguentam os trancos
da idade madura, é da infância que nos lembramos quando balançamos na corda
bamba.
MILTON NASCIMENTO E
FERNANDO BRANDT APONTARAM (o atualmente solitário não quer solidão, é
preciso socorrer o indivíduo)
Bola de Meia, Bola de Gude
Milton Nascimento e Fernando Brant
Há um menino, há um moleque,
morando sempre no meu coração Toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão Há um passado no meu presente, o sol bem quente lá no meu quintal Toda vez que a bruxa me assombra o menino me dá a mão E me fala de coisas bonitas que eu acredito que não deixarão de existir Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor Pois não posso, não devo, não quero viver como toda essa gente insiste em viver Não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem ser coisa normal Bola de meia, bola de gude, o solidário não quer solidão Toda vez que a tristeza me alcança o menino me dá a mão Há um menino, há um moleque morando sempre no meu coração toda vez que o adulto fraqueja ele vem pra me dar a mão Há um menino, há um moleque morando sempre no meu coração Toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão Há um passado, no meu presente, um Sol bem quente lá no meu quintal Toda vez que a bruxa me assusta o menino me dá a mão Ele fala de coisas bonitas que eu acredito que não deixarão de existir Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor Pois não posso, não devo, não quero viver como toda essa gente insiste em viver E não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem ser coisa normal Bola de Meia, bola de gude, o solidário não quer solidão Toda vez que a tristeza me alcança o menino me dá a mão Há um menino, há um moleque morando sempre no meu coração toda vez que o adulto fraqueja ele vem pra me dar a mão |
Como disse Lou Marinoff em Mais
Platão, Menos Prozac em favor da filosofia, mais felicidade infantil,
menos problemas: felicidade infantil está ainda antes da Filosofia geral.
Vitória, sábado, 28 de outubro de 2017.
GAVA.
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