quinta-feira, 26 de outubro de 2017


Ocupação da Universidade

 

Ocupação geral.

No que se ocupam as universidades brasileiras e escolas isoladas, no que nos ajudam, com o que contribuem – precisamos começar a fazer as contas. Qual é a relação benefícios/custos? Os meus amigos doutores na universidade dizem que só 10 % dos professores produzem realmente, 90 % de inúteis escrevendo “papers” (papéis) copiados, chupados, plagiados dos textos sérios das revistas internacionais e nacionais, ou que apenas dão aulas preparadas 30 anos passados, quando entraram em seus cargos, pouco renovadas e atualizadas – e fazem bicos, apesar de proibidos.

São bilhões, centenas de bilhões gastos com os oportunistas (salvo as exceções honradas, que são poucas, é preciso levantar os dados) que fazem de tudo para ficar à toa, pegando carona na inércia moral do Brasil.

Precisamos de eficiência, renovação, inovação, de AÇÃO, enfim, de transparência, de dignidade, de moralização, de compromisso, de coisas boas, de notícias excelentes depois do mar de lama.

No que as universidades se ocupam, em troca dos bilhões e bilhões que carreiam do trabalho operário? O que rendem para nós?

Precisamos saber, precisamos perguntar com urgência.

Vitória, quinta-feira, 26 de outubro de 2017.

GAVA.

 

ANEXO

Centro Alemão de Ciências e Inovação – São Paulo
Brasil - Universidades
O Brasil conta hoje com um amplo e descentralizado sistema de educação superior. No total, o país possui 2.364 instituições de ensino superior de ensino superior, que oferecem 33.501 cursos de graduação em todas as regiões. Os dados constam no Censo da Educação Superior 2014 divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em outubro de 2016.
De acordo com sua organização acadêmica, as instituições se dividem em universidades, centros universitários, faculdades e Institutos Federais. Elas podem ser privadas ou públicas, vinculadas aos governos federal, estadual ou municipal.
As universidades se caracterizam pela indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão. As universidades são instituições acadêmicas pluridisciplinares, que produzem conhecimento intelectual institucionalizado. Para tanto, devem seguir alguns requisitos do Ministério da Educação (MEC), como ter, no mínimo, um terço do corpo docente atuando em regime integral e um terço de mestres e doutores.
Já os centros universitários abrangem uma ou mais áreas do conhecimento, mas neles não é obrigatória a realização de pesquisa institucionalizada. As faculdades são instituições que oferecem cursos superiores em apenas uma área do conhecimento e compõem as universidades, os centros universitários ou são independentes.
Os institutos federais são unidades voltadas à formação técnica, com capacitação profissional em áreas diversas. Oferecem ensino médio integrado ao ensino técnico, cursos técnicos, cursos superiores de tecnologia, licenciaturas e pós-graduação.
Com relação às instituições privadas, elas podem ter ou não, finalidade lucrativa. Entre as que não possuem este objetivo estão as comunitárias, filantrópicas ou confessionais.
De acordo com o levantamento do Inep, atualizado em outubro de 2016, há 298 instituições públicas de ensino superior e 2070 privadas no Brasil.
Em todos os 27 estados há universidades federais e estaduais. Vale lembrar que o Brasil não possuía nenhuma instituição de ensino superior até o início do século XIX. Após a independência do Brasil, surgiram as primeiras escolas superiores, isoladas, sem status de universidade e de orientação profissionalizante, especialmente nas áreas de direito, medicina e engenharia. A Universidade de São Paulo, uma das mais importantes do país, foi fundada em 1934.
O QS World University Ranking by Subject, divulgado no dia 7 de março de 2017, classificou a Universidade de São Paulo (USP)  entre as melhores universidades do mundo em 41 das 46 áreas de concentração avaliadas. A USP ficou entre as 50 melhores do mundo em nove dessas áreas: Odontologia (18ª posição); Engenharia de Minérios e Minas (25ª); Ciências da Atividade Física e Esportes (31ª); Arquitetura (35ª); Agricultura e Silvicultura (35ª); Ciência Veterinária (38ª); Arte & Design (42ª); Antropologia (42ª); e Direito (50ª). Em 20 áreas, a USP ficou entre a 51ª e a 100ª posição; em nove áreas, entre as 150 melhores; e, em uma área, entre as 250 melhores.
No ranking QS World 2016, a USP aparece como a 120ª melhor universidade do mundo, o que representa a melhor posição da instituição desde 2010, quando a relação começou a ser publicada com este formato. Em 2015, ela aparecia na 143ª posição. A melhora é resultado no crescimento dos itens "reputação acadêmica" e "reputação do empregador". A alta neste ano interrompeu dois anos consecutivos de queda.
Já o ranking da Times Higher Education (THE) de 2016, com as melhores universidades da América Latina, traz as instituições brasileiras em destaque. A USP e Universidade  Estadual de Campinas (Unicamp) são as melhores de toda a região, segundo a publicação. O Brasil é o país com o maior número de instituições representadas no ranking. São 23 universidades brasileiras entre as 50 latino-americanas mais bem classificadas pela THE. Do Chile, são 11, oito são mexicanas e quatro da Colômbia. A Venezuela aparece com duas instituições na lista e Peru e Costa Rica marcam presença no ranking com uma universidade cada um. A lista completa está disponível no site da revista.
De acordo com o ranking de Xangai 2016, a melhor universidade ibero-americana é a USP (entre as que aparecem entre as 101 e 150 melhores do mundo).
Esse ranking é elaborado com base em seis parâmetros que incluem, entre outros, quantidade de prêmios Nobel, número de trabalhos de pesquisa em publicação de primeiro nível e quantidade de vezes que os pesquisadores de cada universidade são citados em trabalhos de suas disciplinas.
No Ranking Universitário Folha (RUF) 2016, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ficou em primeiro lugar, com 97,46 pontos, e a USP em segundo lugar, com 97,03 pontos. As outras oito instituições são: Unicamp, UFMG, UFRGS, Unesp, UFPR, UFSC, UnB e UFC.
Realizado anualmente pelo jornal Folha de S. Paulo, o ranking contempla 195 universidades do Brasil e considera indicadores de ensino, mercado, pesquisa, internacionalização e inovação. O RUF avalia, em rankings independentes, os 40 cursos de maior demanda no País, de acordo com o Censo do Ensino Superior de 2014.
Números e Estatísticas
O número de estudantes universitários aumentou bastante no Brasil após a criação do Prouni. É o programa do Ministério da Educação que concede bolsas de estudo a estudantes brasileiros no ensino superior. As bolsas podem ser integrais ou parciais de 50% em instituições privadas de educação superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica.
Depois de ter registrado taxas anuais de crescimento de até 13% na primeira metade da década de 2000, o número de novas matrículas em cursos de graduação caiu em 2015. Em 2014, foram 3,1 milhões de ingressantes, ante 2,9 milhões em 2015 – uma queda de 6,1%. A mais acentuada ocorreu nas universidades particulares, que em 2015 tiveram 6,9% de novos alunos a menos do que em 2014. A queda ocorre no mesmo período em que o governo federal mudou regras e reduziu a oferta de novos contratos de financiamento para quem quer estudar na rede privada usando o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Entidades do setor indicaram que o quadro, somado à crise econômica, ainda se reflete nas matrículas de 2017. Os números são do Censo da Educação Superior 2015, divulgado em 6 de outubro de 2016, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
A evolução nos ingressantes na rede pública era constante desde 2009, culminando com o aumento, entre 2013 e 2014, de 16% no total de novos alunos. Neste mesmo período, o gasto do governo federal com o Fies havia saltado de R$ 7,5 bilhões para R$ 12,2 bilhões.
O número de novos ingressantes, segundo o Censo 2015, teve um recuo de 6,13% quando registrou 2.920.222 no total. Na rede pública a queda foi de 2,55%.
De acordo com o Censo, 8.033.574 alunos estavam matriculados no ensino superior em 2015. O número supera a estatística de 2014 em 2,5%. São ofertados 33 mil cursos de graduação em 2.364 instituições de ensino superior.
O Censo aponta que das 6,1 milhões de novas vagas em instituições públicas e privadas de ensino superior, somente 42,1% estão preenchidas e 13,5% das vagas remanescentes foram ocupadas. O Censo também informa que os cursos presenciais tiveram uma queda de 6,6% no número de novas matrículas. Já o ensino a distância perdeu 4,6% de novos alunos, em relação a 2014.
Privadas em maior número
De acordo com o Censo, na rede de educação superior brasileira, 87,5% das instituições são privadas. Dentro das IES públicas, 40,7% são estaduais, 36,3% são federais e 23% são municipais. A maioria das universidades é pública (54,9%), enquanto entre as privadas predominam os centros universitários (94%) e as faculdades (93%).
Das universidades existentes no Brasil equivalem a 8,2% do total de IES. Por outro lado, 53,2% das matrículas em cursos de graduação estão concentradas nas universidades, onde 94% dos cursos são na modalidade presencial. A maior parte dos cursos de graduação presencial está localizada na Região Sudeste (45,1%).
A rede federal teve o maior percentual de novas vagas preenchidas (90,1%). Se consideradas vagas que já estavam ociosas de anos anteriores, as federais também apresentaram o maior percentual de preenchimento (27,4%).
O Censo mostra ainda que, entre 2014 e 2015, o número de concluintes na rede pública diminuiu 0,8%, enquanto na rede privada houve aumento de 15,9%. Se considerados apenas os concluintes em cursos de graduação presencial em todas as redes, houve aumento de 9,4% em relação a 2014. A modalidade a distância aumentou 23,1% no mesmo período. A maioria dos docentes nas universidades tem doutorado (51,6%). A rede privada concentra o menor percentual de doutores em seus quadros. Atualmente, 20,8% dos docentes da rede privada têm doutorado, um crescimento de 8,5 pontos percentuais em 10 anos. Na rede pública, onde a maioria é formada por doutores (57,9%), o crescimento em 10 anos foi de 17,8 pontos percentuais.
Tanto na modalidade presencial quanto nos cursos a distância, as mulheres são maioria. A idade mais frequente dos estudantes matriculados é de 21 anos nos cursos de graduação presencial e de 33, nos cursos a distância. Pedagogia é a área de curso que possui mais mulheres matriculadas na graduação. Entre os homens, o curso de direito é o que tem o maior número de alunos.
Segundo o Censo, o Brasil conta com 15.605 estudantes estrangeiros na educação superior, de 174 diferentes nacionalidades, representando, entretanto, apenas 0,2% do total de matrículas.

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