quarta-feira, 4 de outubro de 2017


A Forma da Nave


 

                            Imaginamos a nave com mais de 400 km de comprimento; como os oceanos têm em média três quilômetros de profundidade e deve sobrar alguma água para cobri-la (ou ela não teria ficado oculta), a relação é de 400/3 ou 133/1 qualquer coisa: por exemplo, 133 mm por 1 mm.

ALGO ASSIM (como não fica com 1 mm coloquei o desenho à esquerda em pé com o dobro do comprimento e 2 mm de largura no centro)


 


É muito, muito estreita. Como já disse pode-se seguir o caminho de imaginar que ela foi forçada pela imaginação a ser estreita, mas ela meramente poderia ser assim desde o início e terem escolhido aquele oceano e aquele ponto por a nave ser assim estreita; fosse mais larga teriam escolhido outro ponto de maior profundidade.

Se isso é verdade, qual a utilidade de ser assim?

Não sei, não sou projetista de naves e muito menos saberíamos projetar naves para o espaço profundo (porque está bem claro que ela não pode ter vindo do sistema solar). Talvez haja alguma necessidade estrutural de viagem ou relativa à gravidade ou isso e aquilo; em todo caso, para estar debaixo do Mar de Sargaços (que tem 140 mil km2 de área) alimentando-o, tem de ser assim.

Não adianta ficar especulando.

Se não estiver lá nem precisamos ficar justificando o que não está, mas se estiver lá, aí sim deveremos começar a pensar em alguma razão para ser desse jeito. Em todo caso seria completamente distinta das naves da FC, exceto que coincidiria ser uma lente e ter realmente a forma de um “disco voador”. Devemos também raciocinar que com 2.500 km de circunferência tal nave poderia ter uma pista de corrida ao redor de si, bem na borda. É muito esquisito. Quando as naves aparecem na FC ninguém tem de pensar nada a respeito delas, mas quando caímos no reino da lógica muda tudo de figura.

Vitória, quarta-feira, 15 de Junho de 2005.

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