A Logística da
Limpeza de Atlântida
Imaginamos que é uma
coluna de 100 a 200 metros (é uma avaliação, só os tecnocientistas medindo os
depósitos diários durante anos poderiam dizer quanto teria sido de média; mesmo
assim terá variado muito desde 11,6 mil anos quando afundou ou assentou e mais
ainda desde 20 mil anos quando caiu a nave depois chamada Atlântida, nas partes
que ficaram desde então abaixo do nível do mar até o fim da Glaciação de
Wisconsin) em área de 140 mil km2, portanto, 14 a 28 mil km3,
o que é massa para ninguém botar defeito.
Se a nave-cidade
estiver mesmo lá e os EUA e um consórcio de nações se encarregarem de pagar o
custo de limpeza, fornecendo os robôs de limpeza (que irão trabalhar
permanentemente dentro d’água, sei lá a que profundidade, monitorados de terra
presumivelmente) e as barcaças de transportes o trabalho será longo e moroso,
muito estafante para os operários e os gerentes.
TIRANDO
DE UM LUGAR PARA JOGAR NO OUTRO
(ou aproveitando, o que for mais barato e melhor para o ambiente; tirando da
extrema esquerda e jogando na Dorsal Meso-Atlântica)
Isso sim é trabalho de Hércules!
Arregimentar milhares de
trabalhadores, cuidar da alimentação, pagar os salários, prover programas e
máquinas, substituir as que derem prego, levar e trazer de barco, helicóptero e
submarino, montar os escritórios – será sem dúvida alguma a maior tarefa humana
já vista em toda a história, necessitando de conjugação nunca tentada de
engenharia. Só isso já fará crescer a humanidade. E será preciso tirar dinheiro
do povo e das elites E JUSTIFICAR ISSO.
Você consegue imaginar algo tão
grande?
Maior que a construção de qualquer
coisa, inclusive as pirâmides, as maiores pontes, tudo mesmo: talvez centenas
de bilhões de dólares e dezenas de anos, atravessando o século XXI.
Que tempo!
Vitória, terça-feira, 14 de junho de
2005.
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