A
Coletivização das Pessoas
No modelo coloquei
as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES
(cidades/municípios, estados, nações e mundos) como índices de evolução. No
primeiro par fundamental cro-magnons (o primeiro a mudar foi homem ou mulher, pois
não podem ter sido os dois simultaneamente: não aconteceria mutação ao mesmo
tempo nos dois) tivemos a primeira família CR. No momento que apareceu outra
família e outras e depois o primeiro grupo e começou toda a montagem subindo os
degraus da pirâmide rumo à planetarização ou globalização atual, eis que estava
se dando essa coletivização de que estou falando. Coletivização pessoal e
coletivização ambiental. Nem de longe é mais aquela família primitiva, a
primeira a aparecer. Temos agora a família-grupo, a família-empresa, a
família-cidade, a família-estado, a família-nação e a família mundo, quer
dizer, ao constituir uma família o par fundamental atual pós-contemporâneo da
terceira onda do Capitalismo é puxado e empurrado por outros seis níveis de
pressão, fora aquele do seu mesmo plano, o plano-familiar, o nível próprio em
que famílias isoladas fazem pressão contra aquela isolada, e vice-versa, e mais
para dentro os indivíduos formadores.
FAZENDO PRESSÃO NA CIDADE (dos vários
bairros; num bairro a pressão das várias quadras; numa quadra, dos vários
lotes)
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A família se sente dilacerada e não há quem a ajude; por
exemplo, não existe um processo de ensinaprendizado da família, digamos uma
ESCOLA DA FAMÍLIA. Não existe propedêutica, ciência preliminar da família, não
existe nada que a defenda. A família está como que no centro de uma Rosa dos
Ventos (são oito puxões ou empurrões; de fato indivíduos e famílias puxam e
empurram também). A família não vive mais em isolamento como nos primórdios,
como qualquer um pode ver. Ver, sim, todos vêem, mas estudar mesmo que é bom
não há ninguém que estude. Assim, não surpreende mesmo nada que tantas famílias
rebentem com divórcios e outras dores, pois não há quem cuide das doenças das
famílias.
Vitória, sexta-feira, 08 de julho de 2005.
O ENSINAMENTO DA ROSA DOS VENTOS
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