quinta-feira, 12 de outubro de 2017


A Coletivização das Pessoas


 

                            No modelo coloquei as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundos) como índices de evolução. No primeiro par fundamental cro-magnons (o primeiro a mudar foi homem ou mulher, pois não podem ter sido os dois simultaneamente: não aconteceria mutação ao mesmo tempo nos dois) tivemos a primeira família CR. No momento que apareceu outra família e outras e depois o primeiro grupo e começou toda a montagem subindo os degraus da pirâmide rumo à planetarização ou globalização atual, eis que estava se dando essa coletivização de que estou falando. Coletivização pessoal e coletivização ambiental. Nem de longe é mais aquela família primitiva, a primeira a aparecer. Temos agora a família-grupo, a família-empresa, a família-cidade, a família-estado, a família-nação e a família mundo, quer dizer, ao constituir uma família o par fundamental atual pós-contemporâneo da terceira onda do Capitalismo é puxado e empurrado por outros seis níveis de pressão, fora aquele do seu mesmo plano, o plano-familiar, o nível próprio em que famílias isoladas fazem pressão contra aquela isolada, e vice-versa, e mais para dentro os indivíduos formadores.

FAZENDO PRESSÃO NA CIDADE (dos vários bairros; num bairro a pressão das várias quadras; numa quadra, dos vários lotes)

Seta: para a Esquerda: Este lote parece invadir os outros e se sente pressionados por eles
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

A família se sente dilacerada e não há quem a ajude; por exemplo, não existe um processo de ensinaprendizado da família, digamos uma ESCOLA DA FAMÍLIA. Não existe propedêutica, ciência preliminar da família, não existe nada que a defenda. A família está como que no centro de uma Rosa dos Ventos (são oito puxões ou empurrões; de fato indivíduos e famílias puxam e empurram também). A família não vive mais em isolamento como nos primórdios, como qualquer um pode ver. Ver, sim, todos vêem, mas estudar mesmo que é bom não há ninguém que estude. Assim, não surpreende mesmo nada que tantas famílias rebentem com divórcios e outras dores, pois não há quem cuide das doenças das famílias.

Vitória, sexta-feira, 08 de julho de 2005.

 

                            O ENSINAMENTO DA ROSA DOS VENTOS





Nenhum comentário:

Postar um comentário