Teoria Geral da
Aderência e a Consistência dos Aglutinadores
Suponha dois
objetos, A e B.
AS RELAÇÕES POSSÍVEIS
1. A para B (A → B);
2. B para A (B → A);
3.
A para B e B para A
(reciprocidade: A ↔ B);
4. A o B (A vazio B ou B vazio A,
significando que não se tocam nem se interessam um pelo outro).
As
duas primeiras são de parasitismo (no Houaiss digital:
substantivo masculino. 1 Rubrica:
ecologia. Interação entre duas espécies, na qual uma delas, o parasita, se
beneficia da outra, o hospedeiro, causando-lhe danos de maior ou menor
importância, mas raramente a morte. 2, Rubrica: medicina. Enfermidade causada por parasitas. 3 Derivação: sentido figurado, por
extensão de sentido. Uso: pejorativo. Qualidade, condição ou comportamento de parasita
('indivíduo')), a terceira
é de comensalidade (os dois são mutuamente úteis. No HD: substantivo
feminino. 1, qualidade de comensal. 2, camaradagem à mesa;
camaradagem entre comensais),
a quarta não é relação DE TROCA (mas, existindo ausência existe relação).
O
fluxo da troca entre A e B pode se dar segundo uma linha não-mínima ou segundo
uma linha mínima, uma reta que liga dois pontos; pode ser de máximo fluxo à
custa de muito gasto ou ser de fluxo máximo para mínimo gasto, no modelo,
minimax.
Se vai
de A para B ou vice-versa, de B para A, há parasitismo, A trabalha para B ou o
contrário – há extração e a aderência está sendo diminuída, pois um lado está
sendo escravizado e passa a suspeitar do outro e a trabalhar contra ele. Mais
cedo ou mais tarde eles entrarão em guerra, que pode ser passiva ou ativa, isto
é, derramar-se todo dia um pouco, ou ajuntar-se para ser derramada de uma vez
só.
Se vai
de um para outro lado em situação de igualdade os dois se alimentam um do outro
e ambos lucram com o conhecimento que só o outro detém; um grande bolo vai se
formando, a produçãorganização só faz aumentar. Se há aglutinadores grandes
como Cristo, Buda, Maomé, Moisés, Abraão, Gandhi, Zoroastro, Vardamana e outros
a aderência aumenta e o fluxo é ampliado a ponto de chegar próximo da plenitude
ou totalidade. Se não há, mingua.
Ou se
não prestaram atenção à mensagem dos iluminados, também mingua. Por exemplo,
sociedades como a brasileira, em que há grande parasitismo e baixa aderência,
os conjuntos (empresas, grupos famílias e indivíduos) migram, não tem ligação
com os conjuntos maiores.
Alguns
aglutinadores são melhores que outros. Há grandes santos e santos pequenos,
porque eles também são graduados. Há iluminados maiores e menores. Por exemplo,
como os árabes vão embora em grande número para a Europa e os EUA e outros
lugares, como estão saindo de seus países, isso significa que as elites de lá
não fizeram o dever de casa, a aderência é baixa, os aglutinadores não
trabalharam a contento. Assim, saída de gente significa que os níveis superiores
(iluminados, santos/sábios, estadistas e na média os pesquisadores) não
trabalharam tanto quanto deveriam. Como saíram mais de 500 mil do Brasil nos
últimos anos e como saíram em três décadas do Espírito Santo 500 mil, significa
que as elites nacionais e locais ficaram devendo, não amaram seus povos. Com
isso podemos medir se uma sociedade está ou não fragilizada: a saída de
partículas denuncia baixa estabilidade. Isso também vale para as trocas
atômicas de elétrons. Vale para todas as trocas.
Já
poderíamos caminhar para uma teoria geral (que sirva em todos os níveis) da
aderência e da aderência comparada, podendo igualmente medir os aglomeradores
pelo que se viu depois de sua passagem (a passagem de Maomé foi um poderoso
aglutinador, dado que já são mais de 1,3 bilhão de muçulmanos), mas a de Cristo
foi maior.
Vitória,
quarta-feira, 08 de dezembro de 2004.
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