domingo, 13 de agosto de 2017


Teoria Geral da Aderência e a Consistência dos Aglutinadores

 

                            Suponha dois objetos, A e B.

                            AS RELAÇÕES POSSÍVEIS

1.       A para B (A → B);

2.       B para A (B → A);

3.       A para B e B para A (reciprocidade: A ↔ B);

4.      A o B (A vazio B ou B vazio A, significando que não se tocam nem se interessam um pelo outro).

As duas primeiras são de parasitismo (no Houaiss digital: substantivo masculino. 1 Rubrica: ecologia. Interação entre duas espécies, na qual uma delas, o parasita, se beneficia da outra, o hospedeiro, causando-lhe danos de maior ou menor importância, mas raramente a morte. 2, Rubrica: medicina. Enfermidade causada por parasitas. 3 Derivação: sentido figurado, por extensão de sentido. Uso: pejorativo. Qualidade, condição ou comportamento de parasita ('indivíduo')), a terceira é de comensalidade (os dois são mutuamente úteis. No HD: substantivo feminino. 1, qualidade de comensal. 2, camaradagem à mesa; camaradagem entre comensais), a quarta não é relação DE TROCA (mas, existindo ausência existe relação).

O fluxo da troca entre A e B pode se dar segundo uma linha não-mínima ou segundo uma linha mínima, uma reta que liga dois pontos; pode ser de máximo fluxo à custa de muito gasto ou ser de fluxo máximo para mínimo gasto, no modelo, minimax.

Se vai de A para B ou vice-versa, de B para A, há parasitismo, A trabalha para B ou o contrário – há extração e a aderência está sendo diminuída, pois um lado está sendo escravizado e passa a suspeitar do outro e a trabalhar contra ele. Mais cedo ou mais tarde eles entrarão em guerra, que pode ser passiva ou ativa, isto é, derramar-se todo dia um pouco, ou ajuntar-se para ser derramada de uma vez só.

Se vai de um para outro lado em situação de igualdade os dois se alimentam um do outro e ambos lucram com o conhecimento que só o outro detém; um grande bolo vai se formando, a produçãorganização só faz aumentar. Se há aglutinadores grandes como Cristo, Buda, Maomé, Moisés, Abraão, Gandhi, Zoroastro, Vardamana e outros a aderência aumenta e o fluxo é ampliado a ponto de chegar próximo da plenitude ou totalidade. Se não há, mingua.

Ou se não prestaram atenção à mensagem dos iluminados, também mingua. Por exemplo, sociedades como a brasileira, em que há grande parasitismo e baixa aderência, os conjuntos (empresas, grupos famílias e indivíduos) migram, não tem ligação com os conjuntos maiores.

Alguns aglutinadores são melhores que outros. Há grandes santos e santos pequenos, porque eles também são graduados. Há iluminados maiores e menores. Por exemplo, como os árabes vão embora em grande número para a Europa e os EUA e outros lugares, como estão saindo de seus países, isso significa que as elites de lá não fizeram o dever de casa, a aderência é baixa, os aglutinadores não trabalharam a contento. Assim, saída de gente significa que os níveis superiores (iluminados, santos/sábios, estadistas e na média os pesquisadores) não trabalharam tanto quanto deveriam. Como saíram mais de 500 mil do Brasil nos últimos anos e como saíram em três décadas do Espírito Santo 500 mil, significa que as elites nacionais e locais ficaram devendo, não amaram seus povos. Com isso podemos medir se uma sociedade está ou não fragilizada: a saída de partículas denuncia baixa estabilidade. Isso também vale para as trocas atômicas de elétrons. Vale para todas as trocas.

Já poderíamos caminhar para uma teoria geral (que sirva em todos os níveis) da aderência e da aderência comparada, podendo igualmente medir os aglomeradores pelo que se viu depois de sua passagem (a passagem de Maomé foi um poderoso aglutinador, dado que já são mais de 1,3 bilhão de muçulmanos), mas a de Cristo foi maior.
Vitória, quarta-feira, 08 de dezembro de 2004.

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