quinta-feira, 31 de agosto de 2017


Uma Fieira e uma Demonstração, Outra Demonstração Teatral e um Grande Projeto

 

                            Uma vez pensei em - para conseguir verbas para o asfaltamento das estradas de Linhares (a Colatina, a Regência, a Povoação, a Barra Seca), que tem de 40 a 80 km, todas de terra até hoje – estender uma linha a que iria amarrando outras linhas com pequenas esferas (representativas dos sítios e fazendas às margens) nas distâncias proporcionais corretas, até em extremo as pontas respectivas. Então a estrada pareceria um grande cacho de uvas, demonstrando com grande impacto visual a utilidade das rodovias (asfaltadas ou não). Um mapa em escala seria colocado debaixo, tudo isso sendo levado e depositado na sala do ministro em Brasília.

                            Ontem fui até o professor-doutor RC, agora vice-reitor da UFES, para falar-lhe dos projetos-texto sobre praças e prefeituras (que ajunto, coloco em anexo – eles estão distribuídos nos vários livros). Pedi a ele, ele à copeira, ela trouxe uma bacia de plástico. Coloquei uma moeda na mesa, por cima a bacia emborcada para significar a dilatação das praças futuras (todavia cobertas, com edifícios de várias alturas), que são psicológicas e serão muito maiores que as de agora. Inverti a bandeja, colocando-a de boca para cima para representar a abertura do órgão para o serviço comunitário muito mais avantajado.

UMA BANDEJA ASSIM... (só que aquela era de plástico; não tem isso significado especial)


...E MOEDA QUALQUER (para comparar o pequeno de hoje com o grande de depois)


Agora, pense que existem 5.500 cidades/municípios ou mais no Brasil, talvez 200 ou 300 mil no mundo, que são em sua grande maioria prisioneiras de políticos, tanto bons quanto maus; cujas municipalidades poderiam estar prestando enormes serviços à população. São medíocres quando poderiam ser grandes, e são pequenas porque não têm projetos. Os do modelo podem ajudá-las. Se as praças forem entendidas como INTERFACES PSICOLÓGICAS com o povo e as elites e as prefeituras forem reprogramadas para o século XXI, então de fato teremos algo melhor, bem mais avantajado, muito mais criativo e dinâmico.

Pensar nas praças não mais como espaços, mas como espaçotempos mecânicos com relações profundas de identidade com as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (outras cidades/municípios, estados, nações e mundo); e as prefeituras como organismos que nos levarão a essa nova idade.

Vitória, sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005.

Nenhum comentário:

Postar um comentário