Sopro Antitérmico
Olhando o teto de
zinco no posto fiscal José do Carmo, divisa com o Rio de Janeiro, que esquenta
muito, estive pensando numa máquina posta em carroceria de caminhão, operada
por operário soprando para cima desde uma escada (com máscara e outras
proteções) um jato quente de espuma que grudasse e constituísse por baixo
(poderia ser igualmente colocada por cima) das telhas uma proteção
isolante-térmica que impedisse a passagem de calor para baixo. Isto seria feito
onde as telhas já estão colocadas, porque as novas já viriam com tal cobertura.
Ela deveria ser
lavável, porque fatalmente acumularia poeira, ou poderia ser pintada, para de
seis em seis meses ou de ano em ano adquirir a cor original, de preferência
branca, mas não só. Mais lisa ou mais grosseira, para diversos arranjos, seria
aplicável também em paredes e quaisquer objetos a proteger, colando
inseparavelmente (a menos de um outro produto químico solvente que só a empresa
possuísse – depois de um certo tempo, claro, o segredo industrial fatalmente seria
descoberto, o que implicaria novas pesquisas e desenvolvimentos).
Um tipo de isopor
qualquer que endurecesse quando exposto ao ar. Espirrado, grudaria em tudo ou
quase tudo. São milhões e milhões de galpões através do Brasil e do mundo.
Vitória, sábado, 29
de janeiro de 2005.
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