O Buraco em Si e Mais as Redondezas
Agora
devemos olhar para o Panelão em si.
No
centro é assemelhado a um círculo, com bordas altas, como temos visto nas
crateras da Lua, nas de outros satélites, nas de Marte e nas de outros
planetas. Como o tempo o vento, as chuvas, os terremotos, outras quedas, a Vida
vai mudando tudo, obliterando, apagando tanto que já não fica mais
reconhecível. As montanhas aplainam-se e passam a se parecer com as das
redondezas.
Já
que atinge até os antípodas, quando mais quem e o quê está perto! É devastação
geral, mas graduada, não ocorre do mesmo modo – e como tudo que está no real, é
um aprendizado para todos e cada um. É preciso dedicar muita atenção e tempo a
cada Panelão, dos pequenos aos grandes, pois todos são interessantes, porque as
variáveis presentes são muitas. A Vida, que quase desaparece (70 % há 65
milhões de anos, 99 % há 273 milhões de anos), vem celeremente de longe de novo
e se aproxima. Quanto tempo demorou em recobrir o suposto buraco de Minas
Gerais? Ela vem caminhando de longe, não exatamente dos antípodas (porque a
devastação é desigual e atinge mais ou menos perto e mais ou menos longe), mas
de bem longe. Devemos olhar o buracão em si e as redondezas dele, nas
proximidades. Estudos muito belos vão surgir disso, com toda certeza.
Vitória,
sábado, 05 de fevereiro de 2005.
A QUEDA NO IUCATÃ, MEXICO
|
|
O DESENHO DA CRATERA
|
NUNCA
TÍNHAMOS PENSADO COM TANTA AGUDEZA NISSO
|
ERA
EVIDENTE (mas
ninguém viu, fora os Alvarez – em 3,8 bilhões de anos devem ter caído mais de
140 dos grandes, fora as centenas e mesmo milhares dos pequenos)
|
RADIOGRAFIA
EM PROFUNDIDADE
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário