O Susto da Subida das
Águas e as Bordas Continentais
Dependendo de os 160
metros terem subido no final da mais recente glaciação (há apenas 10 mil anos)
em não mais que mil anos, teriam sido 16 cm/ano (160 m / 1.000 anos), numa
geração de 30 anos quase cinco metros. Dá para sentir, dá para ver no espaço de
uma vida, mesmo a vida curta de antigamente que não passava de 35 anos: no
espaço de criar os filhos você começaria com água abaixo da rua e terminaria
com água na metade do segundo andar.
Seria notável.
Você freqüentaria a
praia e em 15 anos teria subido quase 2,5 metros, ultrapassando o nível da rua
em muito.
Seguramente o ser
humano teria então muitas construções na beira-d’água, pois vivemos em torno de
lagoas, nas margens de rios, na beira-mar em toda parte, pois dependemos
fundamentalmente de água. Já existia Jericó, que é de 11 mil anos passados, de
modo que Jericó viveu essa elevação SÚBITA das águas. Tremendas enchentes,
verdadeiros torós devem ter ocorrido continuamente, durante mil anos descendo
tanta água do céu que era até difícil de tolerar: como é que os cro-magnons
suportaram tal DENSIDADE DE CHUVAS? Como plantavam, como colhiam, como
pescavam, como viviam sob o chicote de permanentes chuvas? Um volume de água
tão espantoso caindo continuamente do céu é difícil de visualizar. Marcas na
cultura e nas lendas devem ter ficado. Registros devem ter sido feitos por toda
parte, pois tal chuva foi universal, planetária mesmo, e o ser humano estava
amplamente espalhado em todos os continentes (inclusive nas Américas, pois
passaram justamente antes do início das chuvas torrenciais, há 15 e há 12 mil
anos, em duas levas).
As bordas
continentais foram alteradas subitamente e de uma forma completamente brutal –
todos os continentes foram redesenhados não só nas bordas externas como nos
seus interiores, remontando florestas, montanhas, rios, lagos, lugares de
moradia, temperaturas, já que tudo foi completamente remodelado.
Isso precisa ser urgentemente visto em
computação gráfica (CG) ou modelação computacional (MC).
Vitória,
quinta-feira, 27 de janeiro de 2005.
Nenhum comentário:
Postar um comentário