Supercomputação em CG
e Grupos Competidores em FC
CG é computação
gráfica, FC é ficção científica.
“Grupos
competidores” seria um elemento novo calcado no modelo, por exemplo, no
Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica)
e Matemática, nas chaves e bandeiras, nos muitos desdobramentos: especialistas
e generalistas ocupados em desenvolver conjuntamente um projeto de FC, cada
grupo apresentando propostas e contrapropostas, de modo que o texto do livro ou
o roteiro do filme tenha uma dimensão caótica ou desordenada fora da linha
superordenada de uma só vontade, a do autor único, como vem sendo até agora
(claro, isso não elimina a necessidade e a presença do gênio, que é tão largo
quanto vários ou até centenas de indivíduos).
“Supercomputação em
CG” quer dizer a CG assumida como convergência de vários computadores e até, em
casos especiais, de vários supercomputadores, cada qual encarregado
independentemente de processar uma fração da cena composta, ou seja, vários programáquinas
seriam incumbidos da mesma cena, cada um assumindo um fragmento dela. Um P/M
não saberia o que o outro estaria fazendo e isso proporcionaria mais coerência
ao todo, porque itens independentes surgiriam, como se houvessem vários
diretores, unidos todavia por um P/M-diretor central.
DUAS CAIXAS
SUPERCOMPUTAÇÃO
EM
CG
|
GRUPOS
COMPETIDORES
EM FC
|
Cada qual deve ser trabalhada em
separado, por dois grupos ad hoc, sob encomenda, para produzir tecnociência a
ser aplicada futuramente, isto é, instruções padronizadas a se espalharem no
mundo. Rapidamente os diretores pegarão o jeito e farão filmes ainda mais
excelentes com os roteiros multíplices. Pode parecer que é apenas o caso de
juntar um punhado de caras numa sala e fazê-los produzir um ponto conjunto, mas
isso está “sob trela”, liberdade ou equilíbrio proporcionado pelo modelo, o que
ainda não se viu.
Vitória, sábado, 12 de fevereiro de
2005.
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