Esculpindo
a Mulher
Já sabia que, uns mais e outros menos, nosso
corpo médio tem 25 mil centímetros quadrados de área e dois quilogramas de pele
morta (vamos colocar 2,5 kg ou 2,5 mil gramas para dar contas com zeros) ou 0,1
g/cm2 (em termos de pele é muita coisa, pois é leve, mesmo levando
em conta os ácaros, caspa e toda essa nojeira nossa parceira). Depois alguém
lembrou que quando vemos a pele não estamos vendo propriamente a pessoa que
está por baixo, por exemplo, aquela bela mulher (isso me baqueou um pouco).
AQUELA BELA MULHER (é puro ácaro,
fluídos, pele morta, uma quantidade enorme de imundícies – os homens temos
mais, eu acho, nem vou dormir direito esta noite, se depender disso; sabonetes
sólidos e líquidos, xampus, condicionadores, humidificadores não adiantam nada,
no dia seguinte volta tudo)
É nada!
Sou grande fã delas, de todas as raças e das
mestiças também.
Já tentei fazer parte da lista de tudo que
elas usam para nos enfeitiçar, o trabalho era muito, caridosamente passei à
juventude, sempre disposta a se sacrificar.
À parte as brincadeiras, eis aí:
1. Criar programa para o
corpo 3D delas (4D também, para indicar os movimentos e o “caimento” dos
objetos), podendo-se colocar chapéus, roupas, sandálias, sapatos, brincos e
bijuterias, pinturas no rosto;
2. Oferecer um leque ou
portfólio de produtos com as respectivas lojas para encomenda, com preços;
3. Obter com laser os
corpos reais, de preferência nus (em cabine indevassável, não se deseja
imoralidades);
4. Os
desenhistas-de-moda colocariam então o conjunto de objetos sobre os
corpos-pesados para ver como fica virtualmente;
5. Realimentação, etc.,
elas levariam as combinações completas, mesmo que à prestação ou com poupança.
Essas seriam as esculturas femininas para
ocasiões especiais. Ou o programáquina poderia ser construído e oferecido, em
duas gerações, 60 anos, se colocaria em nível perfeitíssimo, um P/M de vestir
em cada casa.
Vitória, quinta-feira, 31 de agosto de 2017.
GAVA.
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