Termomecânica da
Queda de Flechas
Não termodinâmica,
mas termomecânica (estática + dinâmica).
Veja em sua mente um
meteorito ou cometa caindo: dependendo de todas aquelas variáveis já descritas,
caindo onde caia, ele causará este ou aquele estrago, devendo-se estudar isso
em detalhe.
Aqui estou
interessado em ver a computação gráfica de TODAS as quedas possivelmente
modeláveis em tempo útil, nas relações das flechas com a Bandeira Elementar
(ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida, no centro do centro a
Vida-racional), mas agora pelo lado do calor presente (e do frio posterior,
pois se uma Bola de Fogo é gerada, pela soma zero logo em seguida uma Bola de
Gelo é também criada).
Veja, considerando o
calor COMO UM FLUÍDO, como se fora mesmo o flogístico de outrora, como ele se
espalharia para contaminar os elementos da BE (bandeira elementar)? Como se
espalharia no solo? Até que profundidade as ondas de calor geradas pelo impacto
iriam? Como se dilatariam radialmente, atingindo o lençol freático, os
aqüíferos, as bacias petrolíferas e de gás, as cavernas interiores, as rochas –
enfim, o que tal tremendo calor causaria ao solo? E à água? Além de vaporizar
as águas exteriores, situadas acima do solo (de lagos e lagoas, de rios, de
mares), o que faria às águas interiores? Esquentadas elas se expandiram a ponto
de pressionar a terra para cima? E o que tal calor imenso causaria ao ar? Ele
se incendiaria (é preciso pensar nas proporções da combinação atmosférica dos
gases na Terra, por comparação com as dos outros planetas) ou seria meramente
esquentado? Como tocaria os outros elementares, como se chocaria com a Vida?
Precisamos ver tudo isso em detalhes, micrometricamente e segundo após segundo,
por assim dizer. Creio que o ideal seria ver um segundo, dois, quatro, oito, 16,
32, 64, 128 e assim por diante, até atingir anos, décadas, milênios depois do
choque.
Livros devem ser
escritos, documentários devem ser feitos, pesquisas devem ser disparadas na
maioria das seis mil universidades, de modo a acumular muito em pouco tempo,
com amplos recursos dos governempresas, porque as flechas não são apenas fonte
de desastres – pela soma zero elas são tanto daninhas quanto benfazejas, tanto
destroem quanto constroem, tanto aniquilam quanto remodelam. Disparam outras
linhas de construção. Aprendendo mais sobre elas aprenderemos sobre o que
construíram nos mundos.
Vitória,
sexta-feira, 04 de fevereiro de 2005.
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