segunda-feira, 28 de agosto de 2017


Partes e Contrapartes e os Enganos Nossos de Cada Dia

 

                            O primeiro a notar, dizem que foi Francis Bacon (inglês, 1561-1626) que reparou que a costa do Brasil se encaixava “perfeitamente” na costa da África. Depois, em 1930 Alfred Wegener (alemão, 1880-1930) foi mais longe e propôs a Deriva Continental, mais tarde chamada (a partir do Ano Geofísico de 1957 e de suas conseqüências) Teoria da Tectônica de Placas.

A COISA É BEM OUTRA (não é o Brasil e a África que se casam um com o outro – são ambos que se originaram da Dorsal Meso-Atlântica; parece incidentalmente o mesmo anúncio, mas não é)


O MESMO SE PODE VER ENTRE ÁFRICA E AMÉRICA DO NORTE


Evidentemente vai ser assim em toda parte, sempre se devendo casar as bordas ou perfis continentais com as fissuras respectivas.

POR EXEMPLO


Aqui também devemos reestudar tudo. Um programa de computador facilmente testará a hipótese. A vantagem será que a partir das bordas poderemos fazer o movimento contrário, adivinhando as fissuras. Por exemplo, na Antártica, onde o continente está coberto por gelo e não se pode ver o recortado da costa esta deve ser exatamente o contramolde das fissuras submarinas, que podemos ver nitidamente. Não é preciso mensurar através de instrumentos por debaixo do gelo para saber como é, COMPLETAMENTE, a linha-de-costa ou praia em torno de todo o continente, bastando olhar o que já sabemos (dando os devidos descontos em razão das torções).

O CONTINENTE DEBAIXO DOS GELOS (pode ser medido pelas fissuras em volta da Antártica)


Como podemos ver, o atual desenho mais escuro dentro do mais claro seria supostamente a borda continental debaixo do gelo, que está representado em marrom-amarelado mais claro. Ambos os perfis destoam: ou a teoria está errada ou nosso conhecimento antes dela.

Vitória, sábado, 29 de janeiro de 2005.

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