Partes e Contrapartes e os Enganos Nossos de Cada Dia
O
primeiro a notar, dizem que foi Francis Bacon (inglês, 1561-1626) que reparou
que a costa do Brasil se encaixava “perfeitamente” na costa da África. Depois,
em 1930 Alfred Wegener (alemão, 1880-1930) foi mais longe e propôs a Deriva
Continental, mais tarde chamada (a partir do Ano Geofísico de 1957 e de suas
conseqüências) Teoria da Tectônica de Placas.
A COISA É BEM OUTRA (não é
o Brasil e a África que se casam um com o outro – são ambos que se originaram
da Dorsal Meso-Atlântica; parece incidentalmente o mesmo anúncio, mas não é)
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O MESMO SE PODE VER ENTRE ÁFRICA E AMÉRICA DO
NORTE
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Evidentemente
vai ser assim em toda parte, sempre se devendo casar as bordas ou perfis
continentais com as fissuras respectivas.
POR EXEMPLO
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Aqui
também devemos reestudar tudo. Um programa de computador facilmente testará a
hipótese. A vantagem será que a partir das bordas poderemos fazer o movimento
contrário, adivinhando as fissuras. Por exemplo, na Antártica, onde o
continente está coberto por gelo e não se pode ver o recortado da costa esta
deve ser exatamente o contramolde das fissuras submarinas, que podemos ver
nitidamente. Não é preciso mensurar através de instrumentos por debaixo do gelo
para saber como é, COMPLETAMENTE, a linha-de-costa ou praia em torno de todo o
continente, bastando olhar o que já sabemos (dando os devidos descontos em
razão das torções).
O CONTINENTE DEBAIXO DOS GELOS (pode
ser medido pelas fissuras em volta da Antártica)
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Como
podemos ver, o atual desenho mais escuro dentro do mais claro seria
supostamente a borda continental debaixo do gelo, que está representado em
marrom-amarelado mais claro. Ambos os perfis destoam: ou a teoria está errada
ou nosso conhecimento antes dela.
Vitória,
sábado, 29 de janeiro de 2005.
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