terça-feira, 29 de agosto de 2017


Fobos e Deimos em Especial

 

                            Sempre segui os astrônomos quando eles dizem (como nos artigos de Internet abaixo) que Fobos e Deimos foram asteróides capturados por Marte. Não tendo as equações não posso afirmar diretamente, mas me parece errado, porque a tendência – exceto em condições excepcionalíssimas de frenagem, entrando numa baixa atmosfera muito densa, que Marte não tem, pelo contrário, lá é bem rarefeita – é os asteróides usarem o chamado “efeito de estilingue” e serem desviados da antiga órbita, entrando em outra, seguindo uma parábola; jamais seriam aprisionados numa elipse e muito menos num círculo.

                            Seria sempre possível calcular quão próximo deveriam ter passado (para a massa calculável que têm) e quão densa deveria ser a atmosfera marciana (da época da captura, porque sempre se vai perdendo um pouco, em planetas de baixa gravidade, e mesmo na Terra). Por quê os astrônomos não fizeram esses cálculos eu não sei.

                            Pela Teoria das Flechas (meteoritos e cometas) que estou seguindo, caem muitas, tanto que podemos ver muitas crateras; e cavam os “panelões”, os grandes buracos feitos (veja este em Fobos), que podemos enxergar em toda parte. Assim, ao cair, cada flecha rebenta em vários pedaços, que arremetem e embatem separados, gerando várias crateras; em cada uma dessas, pedaços do corpo celeste recebedor, bem como do arremetedor, são enviados de volta ao espaço, alguns caindo novamente, o processo se repetindo até a calmaria muito posterior, resultante como soma zero. Uma porção que vai não volta logo, fica em órbita; dessa alguns voltam a cair subseqüentemente, até a calma geral. E uns ficam definitivamente em órbita, como Fobos e Deimos em Marte. Na Terra não há, ou se há não percebemos (talvez muitos desses objetos em órbita terrestre tenham seguido essa linha); quem sabe, a interação gravitacional da Lua os puxe ou empurre para este ou aquele lugar – é preciso calcular (novos e emocionantes capítulos).

                            Em todo caso, estou acreditando que Fobos e Deimos foram ejetados e ficaram pairando no espaço em volta de Marte, porque sua órbita é próxima, de 9,4 e 23,5 mil km respectivamente, apenas 2,8 e 6,9 raios planetários (por comparação, a Lua está a mais de 60 raios da Terra).

                            Então, para mim, são pedaços de meteoritos muito maiores que embateram contra Marte, partiram-se e enviaram dois pedregulhos de volta; se são do mesmo meteorito ou de dois diferentes não sei. Aliás, deveriam existir outros, dado que caíram tantos meteoritos e cometas em Marte.

                            Vitória, domingo, 13 de fevereiro de 2005.

 

FOBOS:
DEIMOS
OS DOIS COMPARADOS
AS HISTÓRIAS QUE OS ASTRÔNOMOS CONTAM
 
DIÂMETRO EQUATORIAL
 6.787 km
DISTÂNCIA MÉDIA DO SOL
 227.900.000 km
PERÍODO DE TRANSLAÇÃO (ANO)
 687 dias terrestres
PERÍODO DE ROTAÇÃO (DIA)
 24 horas 37 minutos
INCLINAÇÃO DE SUA ÓRBITA EM RELAÇÃO À ECLÍPTICA
 1° 51'
INCLINACÃO DE SEU EIXO DE ROTAÇÃO EM RELAÇÃO AO EIXO ECLÍPTICO
 25° 12'
EXCENTRICIDADE DE SUA ÓRBITA
 0,093
PRINCIPAL COMPONENTE ATMOSFÉRICO
 Dióxido de carbono
TEMPERATURA SUPERFICIAL
 Máxima -14° C, mínima -120° C
GRAVIDADE
 0,38 G (1 G = 9,8 m/s2)
SATÉLITES
 Fobos e Deimos
ANÉIS
 Não tem

MAIS LOROTAS (sem equacionamento do contrário)
  Fobos é uma lua de Marte, um corpo escuro que parece ser composto de material do tipo C, sendo semelhante a asteróides desse tipo, que são encontrados no Cinturão Principal de Asteróides, muitos cientistas acreditam que tanto Fobos como Deimos, as duas luas de Marte, são asteróides capturados, sua forma irregular ajuda nessa confirmação.

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