domingo, 27 de agosto de 2017


Novas Formas de Calculadoras

 

                            DUAS DAS FORMAS ATUAIS DE CALCULADORAS

Calculator

                            Elas tomam muitas formas, mas foram em geral feitas para caber nos bolsos dos cientistas, matemáticos, economistas; ou, no caso das calculadoras de mesa, para mesas de escritório. O objetivo era a miniaturização, ao passo que agora é a capacidade de cálculo, tanto formal (como fazem vários dos programas de matemática que passaram a existir desde a meada da década dos 1980) quanto estrutural, como já pedi.

Mas elas poderiam ser do tamanho A4 ou A5, bem grandes, com imensas telas relativas que comportassem os gráficos 2D e 3D. Porque construir máquinas especiais assim, se já existem os notebooks? Bem, elas são dedicadas, destinam-se a uma coisa só, embora ampla: a resolução de problemas de matemática (programat, como os chamei), física (prografi), química (prograqui), etc.

Elas podem ser do tamanho de livros, tão altas e largas quanto, colocando-se a leitura na vertical, e tendo tanta potência quanto um computador, digamos 20 ou 40 gigas. Um lado seria dos teclados de números, de letras, de símbolos; e a outra página seria a tela, fechando-se uma sobre a outra, com as orelhas servindo para outra coisa qualquer – seriam as precursoras das ciberpranchetas de que venho falando. De modo algum as telas continuariam essas coisas miudinhas de agora. Poderiam de fato ter camadas para não apenas simular profundidade em 2D como para realmente apresentá-la.

Como se fossem livros mais ou menos grossos de carregar debaixo do braço e não mais essas telas reduzidinhas de hoje, minúsculas demais. Coisa firme, de titânio, de modo a durar para sempre, podendo-se acrescentar módulos de memória para ajudar os arquiengenheiros, os economistas, os advogados, os contadores, o administradores, os tecnocientistas em tudo que fizessem, provendo infinitos recursos em milhares e milhares e programas. De dar satisfação a qualquer um, de ser tão valiosa quanto uma moto de 1000 cilindradas, como valor máximo. Não mais coisas para crianças e jovens, que se pode comprar (as menores e mais simples) por dois reais, mas algo de substancial, de verdadeiramente portentoso. Como se fosse um antigo Manual do Engenheiro, grosso e pesadão, mas dentro sendo ágil e poderosa, capaz de infundir confiança em quem quer que fosse.

Essas novas calculadoras constituirão uma revolução à parte.

Vitória, sábado, 05 de fevereiro de 2005.

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