Revendo
o Solo Jovem do Panelão
Estou republicando em BLOGAVAREPUBLICA os textos
mais antigos, entre os quais O Solo
Jovem do Panelão, escrito numa quinta-feira, 10 de fevereiro de 2005, e escrevendo
outros (vinte de antes, cinco de agora, 25 quase todo dia). É assunto bem
interessante.
QUANDO
CAI A FLECHA E CRIA O PANELÃO
1º. é colocado um zero pontual, não geral,
não em toda parte, e apenas ali a contagem da Vida (arquea, fungos, plantas,
animais e primatas) é reinicializada, recomeçada;
2º. em volta do panelão, até certa distância
onde não chega o calor terrível e onde o solo não é barbaramente tremido, a
vida continua como era antes, continuada desde lá para trás, permitindo
comparações importantíssimas;
3º. do lado de dentro, quando começa a chegar
a antiga vida de fora, nova do lado de dentro, as camadas estratigráficas
formam relógio paleontológico impressionante que permite datar toda a era local
iniciada pela queda;
4º. segue-se todo aquele mecanismo já
descrito de composição, de ocupação do interior do panelão (lembre-se que as
paredes do panelão são queimadas violentamente, plastificadas, restando como
rochas duríssimas – do lado de fora os solos são movidos pelo ar, água,
terra/solo, fogo/energia, principalmente as chuvas, enquanto dentro, não),
muito mais calmo dentro que fora, porque protegido pelas altas paredes
montanhosas.
Muita coisa mais os geólogos e os paleontólogos
verão, raramente os antropólogos (meramente porquê de 10 milhões de anos para
cá caíram poucos), e irão expor em suas pesquisas.
A CRATERA DO
METEORITO OU DE BERRINGER, NO ARIZONA (é muito ilustrativa, pois não chove
no local e o interior ainda é quase o mesmo da origem).
O local da queda está bem marcado no
centro.
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Portanto, dentro do panelão o solo é jovem,
foi recomposto recentemente, por comparação com o de fora, que vem de longe no
tempo; inclusive os rios não entram ali, um só acaba por sair pelo LMB Ladrão
Mais Baixo; os rios das redondezas por vezes rodeiam, como já foi mostrado.
Em resumo, só entra no panelão o que for
levantado pelos ventos. São composições distintíssimas, que só existem nos
panelões. Os mais assombrosos do sistema solar são os da Terra.
Vitória, quarta-feira, 30 de agosto de 2017.
GAVA.
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