quarta-feira, 30 de agosto de 2017


Revendo o Solo Jovem do Panelão

 

Estou republicando em BLOGAVAREPUBLICA os textos mais antigos, entre os quais O Solo Jovem do Panelão, escrito numa quinta-feira, 10 de fevereiro de 2005, e escrevendo outros (vinte de antes, cinco de agora, 25 quase todo dia). É assunto bem interessante.

QUANDO CAI A FLECHA E CRIA O PANELÃO

1º. é colocado um zero pontual, não geral, não em toda parte, e apenas ali a contagem da Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas) é reinicializada, recomeçada;

2º. em volta do panelão, até certa distância onde não chega o calor terrível e onde o solo não é barbaramente tremido, a vida continua como era antes, continuada desde lá para trás, permitindo comparações importantíssimas;

3º. do lado de dentro, quando começa a chegar a antiga vida de fora, nova do lado de dentro, as camadas estratigráficas formam relógio paleontológico impressionante que permite datar toda a era local iniciada pela queda;

4º. segue-se todo aquele mecanismo já descrito de composição, de ocupação do interior do panelão (lembre-se que as paredes do panelão são queimadas violentamente, plastificadas, restando como rochas duríssimas – do lado de fora os solos são movidos pelo ar, água, terra/solo, fogo/energia, principalmente as chuvas, enquanto dentro, não), muito mais calmo dentro que fora, porque protegido pelas altas paredes montanhosas.

Muita coisa mais os geólogos e os paleontólogos verão, raramente os antropólogos (meramente porquê de 10 milhões de anos para cá caíram poucos), e irão expor em suas pesquisas.

A CRATERA DO METEORITO OU DE BERRINGER, NO ARIZONA (é muito ilustrativa, pois não chove no local e o interior ainda é quase o mesmo da origem).

Resultado de imagem para a cratera do arizona
O local da queda está bem marcado no centro.

Portanto, dentro do panelão o solo é jovem, foi recomposto recentemente, por comparação com o de fora, que vem de longe no tempo; inclusive os rios não entram ali, um só acaba por sair pelo LMB Ladrão Mais Baixo; os rios das redondezas por vezes rodeiam, como já foi mostrado.

Em resumo, só entra no panelão o que for levantado pelos ventos. São composições distintíssimas, que só existem nos panelões. Os mais assombrosos do sistema solar são os da Terra.

Vitória, quarta-feira, 30 de agosto de 2017.

GAVA.

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