terça-feira, 29 de agosto de 2017


Bilhões para as Tecnartes

 

                            AS TECNARTES

·       DA VISÃO: poesia, prosa, dança, moda, fotografia, desenho, pintura, etc.;

·       DO OLFATO: perfumaria, etc.;

·       DO PALADAR: comidas, bebidas, pastas, temperos, etc.;

·       DA AUDIÇÃO: discursos, músicas, etc.;

·       DO TATO: cinema, teatro, decoração, esculturação, paisagismo/jardinagem, arquiengenharia, tapeçaria, etc.

As tecnartes sempre estão pedindo mais dinheiro dos empresários ou verbas dos governantes, sempre estão solicitando bilhões, mas pensando bem vi que já tem bilhões, bilhões de seres humanos que atender. É um capital fantástico, pois os tecnartistas não têm de falar para as pedras, não precisam falar para ouvidos surdos.

Pode parecer gozação, mas não é.

Neste instante em que, fora o Cinema geral, parece que todas as formas de arte fracassaram amplamente em prosseguir interessando o público, é o momento certo de pregar a renovação, a re-nov/ação, a ação permanente de re-novar, tornar tudo novo.

O que as tecnartes estão fazendo com esses bilhões de que dispõe? Fora o Cinema, nada, está tudo morto, aparentemente enterrado em definitivo. Em nenhuma delas se produz como se produziu até 15 ou 20 anos atrás – é só você rastrear com sua mente. Não há qualquer notícia significativa. Só a engenharia tem produzido grandes obras, mas ela sozinha é técnica, não é arte.

As tecnartes têm sido perdulárias, porque vem gastando os bilhões sem qualquer remorso, como quem fez a cama faz tempo e agora se deitou na lama.

Vitória, quinta-feira, 10 de fevereiro de 2005.

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