Bilhões para as
Tecnartes
AS TECNARTES
·
DA
VISÃO: poesia, prosa, dança, moda, fotografia, desenho, pintura, etc.;
·
DO
OLFATO: perfumaria, etc.;
·
DO
PALADAR: comidas, bebidas, pastas, temperos, etc.;
·
DA
AUDIÇÃO: discursos, músicas, etc.;
·
DO
TATO: cinema, teatro, decoração, esculturação, paisagismo/jardinagem,
arquiengenharia, tapeçaria, etc.
As tecnartes sempre estão pedindo mais
dinheiro dos empresários ou verbas dos governantes, sempre estão solicitando
bilhões, mas pensando bem vi que já tem bilhões, bilhões de seres humanos que
atender. É um capital fantástico, pois os tecnartistas não têm de falar para as
pedras, não precisam falar para ouvidos surdos.
Pode parecer gozação, mas não é.
Neste instante em que, fora o Cinema
geral, parece que todas as formas de arte fracassaram amplamente em prosseguir
interessando o público, é o momento certo de pregar a renovação, a re-nov/ação,
a ação permanente de re-novar, tornar tudo novo.
O que as tecnartes estão fazendo com
esses bilhões de que dispõe? Fora o Cinema, nada, está tudo morto,
aparentemente enterrado em definitivo. Em nenhuma delas se produz como se
produziu até 15 ou 20 anos atrás – é só você rastrear com sua mente. Não há
qualquer notícia significativa. Só a engenharia tem produzido grandes obras,
mas ela sozinha é técnica, não é arte.
As tecnartes têm sido perdulárias,
porque vem gastando os bilhões sem qualquer remorso, como quem fez a cama faz
tempo e agora se deitou na lama.
Vitória, quinta-feira, 10 de fevereiro
de 2005.
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