sábado, 12 de agosto de 2017


Schumpeter Destruidor Criativo

 

AUTOR E LIVRO

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Joseph Alois Schumpeter, checo, 1883-1950.
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Não mais que 5 % do livro têm a declaração da “destruição criativa”, propriamente a regular marcha da substituição do que é caduco, obsoleto, pelo novo.

No livro de James Rickards, O Caminho para a Ruína (O plano secreto das elites globais para a próxima crise financeira), São Paulo, Empiricus, 2017, s/d do original, o Rickards louva bastante o Schumpeter, poderia ser apenas mais uma opinião, contudo, o Schumpeter é mesmo muito respeitado, um daqueles caras que pensam muito e falam pouco, ficam calados fazendo seu trabalho minucioso de bastidores e com o passar do tempo e dos aparatosos auto-evidenciadores, despontam com as grandes figuras que eram e poucos prestavam atenção: o ouro eterno frente à ganga que derrete e desaparece da geo-história.

A “destruição criativa” é muito importante, é fundamental, é a taxa de renovação de uma espécie que se mantém sobrevivente (o tigre de dentes-de-sabre foi pouco criativo, desapareceu; os tubarões foram menos criativos ainda, mas sobreviveram porque ficaram escondidos de seus predadores, nós mesmos, até recentemente – eles devem ser protegidos).

ACREDITO NA DESTRUIÇÃO CRIATIVA DE CONSTRUÇÕES

1.       Três quartos das construções não voltadas para o Sol - e sua ação germicida e higienizadora - colocam a humanidade em risco de doenças e em condições psicológicas deploráveis – já aqui temos 75 % de tudo;

2.       Do restante, há uma porção bastante feia, desabonadora da grandeza da espécie, em razão do desfavor geral a pobres e miseráveis;

3.      Há as insalubres (estarem voltadas para o Sol não garante salubridade, se as janelas não puderem ser abertas, e na falta de outras condições);

4.      Há aquelas postas em lugares preserváveis da ecorrede;

5.      Não sei que percentual é desejável conservar, o resto (90 % ou mais) será necessário desconstruir, com reconstrução correta;

b) todos os objetos ruins;

c) todas as máquinas, programas, instrumentos, aparelhos ineficientes;

d) na medida em que o mundo globalizar mesmo (com autorização e voto popular) e a população diminuir dos nove bilhões projetados para 2050 (acho que será mais), tudo que for deixado para trás;

e) o que não lembrei e você lembrará.

Isso que Schumpeter disse é a grande chave do futuro, o elemento central da renovação da espécie.

Que trabalheira!

Se você quer saber, isso me deixa extremamente animado, pois produzimos muitas coisas feias, insalubres, incorretas, erradas, doentias, marcha estupefaciente, entorpecente de nossa espécie, sem falar no lixo posto em imensas montanhas que deverão ser tratadas até desaparecerem; rios e lagos e mares e oceanos que deverão ser limpos: há uma infinidade de coisas a melhorar, se quisermos permanecer.

Acho que vai ficar de pé somente a margem estatística, 5 %, trabalho para o século XXI, mesmo com os super-robôs construtores-desconstrutores, o que quer dizer que a humanidade terá de ser reduzida a 1/20 (sem mortes induzidas!), trabalho muito cuidadoso, de modo nenhum deixando os ricos, deixando os melhores, conforme acordo a ser referendado depois da globalização-popular.

SCHUMPETER FOI AO CENTRO DO ALVO

DESTRUIÇÃO DO PASSADO RUIM...
... E RECRIAÇÃO DO NOVO MUNDO.
Destruição...
... criativa.

Eis o grande anúncio.

Vitória, sábado, 12 de agosto de 2017.

GAVA.

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