Schumpeter
Destruidor Criativo
AUTOR
E LIVRO
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Joseph Alois Schumpeter, checo, 1883-1950.
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Não mais que 5 % do livro têm a declaração
da “destruição criativa”, propriamente a regular marcha da substituição do
que é caduco, obsoleto, pelo novo.
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No livro de James Rickards, O
Caminho para a Ruína (O plano secreto das elites globais para a próxima
crise financeira), São Paulo, Empiricus, 2017, s/d do original, o Rickards
louva bastante o Schumpeter, poderia ser apenas mais uma opinião, contudo, o
Schumpeter é mesmo muito respeitado, um daqueles caras que pensam muito e falam
pouco, ficam calados fazendo seu trabalho minucioso de bastidores e com o
passar do tempo e dos aparatosos auto-evidenciadores, despontam com as grandes
figuras que eram e poucos prestavam atenção: o ouro eterno frente à ganga que
derrete e desaparece da geo-história.
A “destruição criativa” é muito importante, é
fundamental, é a taxa de renovação de uma espécie que se mantém sobrevivente (o
tigre de dentes-de-sabre foi pouco criativo, desapareceu; os tubarões foram
menos criativos ainda, mas sobreviveram porque ficaram escondidos de seus
predadores, nós mesmos, até recentemente – eles devem ser protegidos).
ACREDITO
NA DESTRUIÇÃO CRIATIVA DE CONSTRUÇÕES
1. Três quartos das
construções não voltadas para o Sol - e sua ação germicida e higienizadora - colocam
a humanidade em risco de doenças e em condições psicológicas deploráveis – já aqui
temos 75 % de tudo;
2. Do restante, há uma
porção bastante feia, desabonadora da grandeza da espécie, em razão do desfavor
geral a pobres e miseráveis;
3. Há as insalubres
(estarem voltadas para o Sol não garante salubridade, se as janelas não puderem
ser abertas, e na falta de outras condições);
4. Há aquelas postas em
lugares preserváveis da ecorrede;
5. Não sei que
percentual é desejável conservar, o resto (90 % ou mais) será necessário
desconstruir, com reconstrução correta;
b) todos os objetos ruins;
c) todas as máquinas, programas,
instrumentos, aparelhos ineficientes;
d)
na medida em que o mundo globalizar mesmo (com autorização e voto popular) e a
população diminuir dos nove bilhões projetados para 2050 (acho que será mais),
tudo que for deixado para trás;
e) o que não lembrei e você lembrará.
Isso que Schumpeter disse é a grande chave do
futuro, o elemento central da renovação da espécie.
Que trabalheira!
Se você quer saber, isso me deixa extremamente
animado, pois produzimos muitas coisas feias, insalubres, incorretas, erradas,
doentias, marcha estupefaciente, entorpecente de nossa espécie, sem falar no
lixo posto em imensas montanhas que deverão ser tratadas até desaparecerem; rios
e lagos e mares e oceanos que deverão ser limpos: há uma infinidade de coisas a
melhorar, se quisermos permanecer.
Acho que vai ficar de pé somente a margem
estatística, 5 %, trabalho para o século XXI, mesmo com os super-robôs
construtores-desconstrutores, o que quer dizer que a humanidade terá de ser
reduzida a 1/20 (sem mortes induzidas!), trabalho muito cuidadoso, de modo
nenhum deixando os ricos, deixando os melhores, conforme acordo a ser referendado
depois da globalização-popular.
SCHUMPETER
FOI AO CENTRO DO ALVO
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DESTRUIÇÃO DO
PASSADO RUIM...
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... E RECRIAÇÃO DO
NOVO MUNDO.
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Destruição...
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... criativa.
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Eis o grande anúncio.
Vitória, sábado, 12 de agosto de 2017.
GAVA.

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