Moda Cultural
Podemos de um modo
MUITO MAIS AMPLO pensar que as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e
empresas) e os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundos)
haveriam de melhorar seu “astral” se acaso se vestissem melhor, isto é, se as
formas que ostentassem tornassem-nas benquistas. Empresas podem usar adereços e
pinturas também.
A
SENSIBILIDADE DO TRADUTOR 




Embora seja defeito de desenho, foi
bom que saísse assim imperfeito porque passou a indicar que no triângulo da
nacionalidade ninguém consegue um corte perfeitamente alinhado; nem a nação tem
orientação impecavelmente horizontal, nem o futuro se alinha diretamente com o
vértice e assim por diante. Idealmente as várias retas verticais indicariam as
capacidades tecnartísticas (os economistas da moda, pois se trata se uma
economia que organiza, de uma psicologia que muda ou modela os humores).
Se o tradutor fosse TOTALMENTE FIEL,
haveria de saber história (para chegar ao presente com o maior conhecimento das
causas e dos efeitos, podendo alinhá-los para indicar presente) e geografia.
Por exemplo, deveria saber história do Brasil e do Espírito Santo para retratar
corretamente as esperanças do passado quanto ao futuro brasileiro e capixaba; e
geografia, para saber ou intuir as capacidades presentes de re-presentar no
futuro aqueles passados. Ou seja, saberia TRADUZIR os espaçotempos passados e
presentes no futuro, em todas e cada uma das 22 (até agora mostradas)
tecnartes. E saberia fazer a melhor das modas para todas as chaves e bandeiras,
digamos a bandeira do labor (operários, intelectuais, financistas, militares e
burocratas – só o fato de a moda ser a mesma para todos quer dizer que eles não
são corretos nem os mais produtivos), a bandeira da economia
(agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciais, dos serviços e
bancários) e assim por diante (só de terem proposto a “moda unisex” já
afirmaram a fragilidade da pensimaginação deles).
Então, na medida em que os
tecnartistas da moda NÃO SABEM produzir as mais vibrantes mostras da
nacionalidade (não só no Brasil e no Espírito Santo) eles nos mostram
taxativamente que estão perdidos, macacos copiadores que são dos estrangeiros e
dos estrangeirismos (a sobreafirmação do estrangeiro).
E não há aquela partição vertical que
indicaria progressão das capacidades ou competências. Não há escola. Chamam de
“escola de alta costura”, mas estão errados em três instâncias: 1) não é
escola, porque não há PROGRESSÃO ELEMENTAR; 2) não é alta, porque deveria haver
uma baixa (a classificação atual se prende apenas ao “gosto”, que é dos
dominantes, sem demonstração lógica alguma); 3) não é costura, porque não há
metro alternativo, indicação de outra linha. Poder-se-ia dizer que é
alinhavamento em favor dos dominantes. O melhor costureiro é aquele de que os
dominantes gostam.
Quais seriam as roupas que libertariam
brasileiros negros, amarelos, vermelhos e brancos, além de todos os mestiços?
Vitória, terça-feira, 14 de dezembro
de 2004.
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