Graus de Parasitação
e Comensalidade e a Medição Objetiva do Desenvolvimento
Se há parasitas
demais numa coletividade há concentração de renda e uma fração pequena de toda
a gente fica com uma fração grande da renda nacional, como no Brasil, em que 20
% ficam com 80 % da renda (há outros índices muito mais agudos, mas já me
detive neles e não quero me repetir). Evidente, parasitismo é o contrário da
comensalidade, em que todos podem comer, como nos países nórdicos e na Suíça,
na Áustria e outras nações, onde a diferença entre o maior e o menor salário é
um fator de quatro, ou seja, o maior é quatro vezes tanto quanto o menor.
Dificilmente as pessoas sairão desses lugares, pois o grau de aderência é
grande, há grande aglutinação (proporcionada neles por Cristo, a que aderiram
forte e convictamente).
Então, se há fuga de
cérebros que vão estudar ou servir nas universidades e institutos estrangeiros,
de corpos que vão trabalhar, de capitais, de tudo e qualquer coisa, é sinal que
há grande concentração de renda, grande parasitismo, grande antidemocracia,
grande violência (pelo antagonismo ou distanciamento de classes), grande
separação, grande ódio, grande desfavorecimento de uns pelos outros – tudo isso
indica a falta de aglutinação ou CIMENTO NACIONAL, indica deficiência cultural.
Pode-se, por todos esses índices combinados, saber perfeitamente quais são as
primeiras nações ou até aquelas que, sendo segundas ou terceiras, tornar-se-ão
segundas ou primeiras. Ou, dentre aquelas que são primeiras, as que cairão para
segunda ou terceira posição. Se uma nação como a Coréia do Sul faz a opção
depois de 1953 pela cristianização (real), então ela dá o salto. Não depende
muito de quão subdesenvolvida é a nação, mas se ela quer a igualdade e,
portanto, as concepções de Cristo, porque aí as elites se esforçarão
obrigatoriamente para ganhar pelo volume, dependendo de um percentual menor,
que é a contraparte de uma distribuição maior.
Se a mensagem de
Cristo foi triunfante se segue que as nações deixarão o parasitismo, o
oportunismo, a doença da oportunidade, o excesso de aproveitamento unilateral e
mergulharão na produção e na superprodução. Então, escolha das direções por
superprodução é sempre escolha DO POVO, de participação (como na China de hoje):
significa, mormente, que está havendo abertura (real), cristianização, ou seja,
o oportunismo parasítico está desaparecendo em favor da distribuição das rendas,
passando-se à repartição no nível de comensalidade.
Assim, quando se
aumente a comensalidade se está deslocando o país para o primeiro mundo e
quando se aumente o oportunismo, pelo contrário, se está deslocando a nação
para o quinto mundo.
Os países do oeste
europeu, no Oriente o Japão primeiro, depois a Coréia do Sul, a China,
Singapura e outros estão se movendo rumo ao primeiro mundo, enquanto os países
da América Latina ficam parados ou regridem, porque não se cristianizaram
suficientemente, ficando só na forma. Nos EUA, onde a concentração de renda
está aumentando, isso significa que a mensagem de Cristo perde penetração e a
comensalidade está diminuindo sua presença em favor da parasitação – mais e
mais gente (nem precisamos de mais estatísticas) estão se tornando
oportunistas, vivendo do trabalho alheio e da aplicação de rendas
não-produtivas. Fatal. É que lá a tecnociência e Hollywood diminuíram
(erroneamente) a presença de Cristo.
Vitória,
quarta-feira, 08 de dezembro de 2004.
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