Engenheiro
Criminalista
Estando no
atualmente chamado Conselho de Sentença (atrás dos quais os juízes agora mais
que antes se escondem; antigamente o Tribunal do Júri) de Vitória andei
comentando com Gabriel (que faz engenharia mecânica na UFES) sobre a
incapacidade dos policiais de produzirem investigações detalhadas e minuciosas,
bem expostas, lógicas, coerentes, determinadas nos detalhes, conscientes no
propósito, facilitadoras para os jurados e o público espectador, os juízes, os
advogados de defesa, os promotores (agora ministério público) e a imprensa.
Gabriel foi em cima
da pinta e sugeriu o nome, muito preciso.
AS TAREFAS DO EC
1. Quanto ao tempo, RITMOS DAS PESSOAS ENVOLVIDAS (indivíduos, famílias, grupos
e empresas):
i.
Das
partes ofensoras;
ii.
Das
partes ofendidas;
2. Quanto ao espaço, O AMBIENTE ONDE SE DEU O FATO: (lote, quadra, bairro) (cidade/município,
estado, nação e mundo):
·
Ar
(correntes dominantes);
·
Água;
·
Terra/solo
(pontos LAL – latitude, altitude, longitude -, linhas de nível, planos,
espaço);
·
Fogo/energia;
·
Vida
presente;
·
Vida-racional
interferente;
3. Quanto às velocidades (absolutas e
relativas, de umas pessoas em relação às outras).
Muitas outras tarefas, que serão
pensadas com o tempo.
Depois, seria preciso também um
PSICÓLOGO CRIMINALISTA (para verificar e atestar as relações das figuras ou
psicanálises, os objetivos ou psico-sínteses, as produções ou economias, as
organizações ou sociologias, os espaçotempos ou geo-histórias).
Do jeito primário como é feito não
passa de uma paródia, pândega, caçoada, zombaria para com o povo e as elites e,
claro, muito mais com os réus e suas famílias. Não passa de patifaria das
burguesias. Não é verdadeiramente a “ampla defesa” lacrada na constituição
federal. E enquanto não existirem pelo menos aqueles dois profissionais
continuará sendo assim.
Vitória, sexta-feira, 03 de dezembro
de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário