sexta-feira, 11 de agosto de 2017


Drogas de Caça e de Coleta

 

                            Já vimos que as mulheres inventaram as drogas que derivaram das suas experiências com plantios e criação de animais (pois estes fertilizavam aqueles); deixar frutas e legumes estragarem levou naturalmente à fermentação e à descoberta, e elas usaram certamente isso com fartura ou abundância para dilatar a libido dos homens, visando a ampliação da frequência e do número de depósitos de esperma e, portanto, aumento da possibilidade de terem filhos e futuro. Com certeza as drogas desinibidoras, desacanhadoras (porque os homens eram tremendamente amedrontados do poder incompreensível do coletivo de mulheres e da mãe dominante e seu grupinho), desembaraçadoras, descontraidoras, dilatadoras, ampliadoras do humor e do amor. Usaram e abusaram na administração A ELES, porque cedo devem ter descoberto que elas mesmas tomarem provocava mal-formação dos fetos.

                            Entrementes, os homens devem ter descoberto OUTRAS DROGAS, que não eram essas que expandiam o espírito e, por conseguinte, tornavam-nos desatentos. Pelo contrário, na caça era preciso CONCENTRAR, focar o corpomente no ESTADO-DE-CAÇA. Assim, seriam drogas inibidoras.

                            A INIBIÇÃO DO CORPOMENTE MASCULINO

·       Para suportar a dor (mordidas, galhos raspando, espinhos, etc.);

·       Para prosseguir caminhando longas horas, dias e até semanas em busca da caça;

·       Para fugir do predador dando corridas rápidas e intensas (de fundo, como diríamos hoje);

·       Para aguentar pesos enormes, desproporcionais da compleição;

·       Para ficar atento, focado num ponto durante horas a fio;

·       Outras urgências.

Como administrar?

OS MODOS ANTIGOS DE ADMINISTRAÇÃO

·       Mastigando folhas (como os índios peruanos ainda mastigam folha de coca; os chás entraram aqui) ou grãos (o café deve ter sido uma dessas drogas) ou galhos;

·       Fazendo cocção (o que é muito difícil na caçada; só daria certo de noite ou ao amanhecer, antes da saída);

·       Passando na pele uma pasta ou folha esmagada ou sumo;

·       Passando nas cartilagens (ou nas peles sensíveis, inclusiva na glande);

·       Outros.

E quais seriam tais drogas?

Gabriel sugeriu que a efedrina.

A EFEDRINA (mas onde ela estaria na Antiguidade?)

O elemento químico efedrina é um alcalóide derivado de um arbusto da família Ephedraceae. Efedrina está relacionada de perto à metanfetamina e outras fenetilaminas. Efedrina é um estimulante que age no sistema nervoso central e é amplamente usada como descongestionante nasal e no tratamento de asma. Efedrina é encontrada em muitos produtos populares para emagrecer, alguns dos quais a FDA (agência norte-americana que regula medicamentos e alimentos) acredita que podem ser perigosos.

Tudo isso precisará ser repensado.

Em todo caso, como temos visto no Modelo da Caverna (para a Expansão dos Sapiens), eles não eram tolos, nem de longe, de modo que no tempo longo e no espaço amplo devem ter feito muitas descobertas, que passaram de geração a geração.

Ampliar as respostas de adrenalina era fundamental.

Tudo isso, em conjunto, levou a dois blocos.

OS BLOCOS SAÍAM SEPARADOS

·       Bloco das drogas de caça;

·       Bloco das drogas de coleta.

Só nos tempos geo-históricos eles se juntaram (como tantas coisas) e provocaram confusão. Os homens assentados nas pós-cavernas e nas pré-cidades, mas com mais constância nas cidades depois da invenção feminina das agropecuária ancestral, passaram a beber cerveja e destilados, e a consumir drogas (inclusive cogumelos), o que não faziam antes, porque eram o instrumento de fertilização usado pelas mulheres. E as mulheres, em nossos tempos, estão tomando as drogas masculinas, para o quê não foram preparadas. Tanto num caso quanto no outro os corpos e as mentes não preparadas sofrerão. No caso das mulheres, mais, porque os homens tomam as drogas das mulheres há pelo menos 10 mil anos, ao passo que só agora com isso de academias elas estão usando as drogas masculinas, inclusive a recentíssima testosterona sintetizada. O resultado será trágico, claro; muito daninho para seus corpos e mentes.

Vitória, sábado, 04 de dezembro de 2004.

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