Ação à Distância e
Distância à Ação
DA Internet
Nessas condições a
densidade do ar vale: D = 1,1748
gramas/litro. Substituindo tudo na equação você terá uma resposta bem
aproximada. Resposta de: Alisson Soares Garcia.
Em seu
muito precioso livro límpido e transparente, Física em Seis Lições, 6ª edição, Rio de Janeiro, Ediouro, 2001 (o
original americano é de 1963), Richard P. Feynman dá na p. 87 um quadro, que
adapto agoraqui.
FEYNMAN NO QUADRO
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POTÊNCIA
OU FORÇA DE ACOPLAMENTO (campartícula)
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FORÇA
CARACTERÍSTICA
NO
MODELO
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(Gênero
de cola ou transmissor de informação)
ACOPLAMENTO
ENTRE:
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RELAÇÃO
ATÉ A PRÓXIMA
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10-40
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Gravinércia
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Gravidade e toda energia
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1035
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10-5
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Fraca
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Decaimentos fracos
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103
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10-2
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Elétrica-magnética
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Fóton e partículas carregadas
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102
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100 = 1
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Forte
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Mésons e bárions
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-
|
Como se vê, há uns imensos vazio aí.
Veja um caminhão, que pode estar
carregando 100 toneladas (com os que passam lá no posto fiscal), mais 25 toneladas
de peso próprio ou tara. Um quilograma tem 1.000 gramas e uma tonelada 1.000
kg, de modo que 1,0 ton. = 106 g; peso do caminhão ou P (c) = 125 ton.
= 125.106 g; dividindo P (c) /D = 125.106 g / 1,1748 g/l
= 106,4. 106 l (litros). Como num metro cúbico tem 10 x 10 x 10
decímetros cúbicos ou litros, 1 m3 = 103 dm3 =
103 l e as 125 ton equivalem a 125.103 ou 125 mil m3.
Sendo V = 4πr3/3 = 125.103, r3 = 3.125.103/4π
= 29,8. 103, raio de 31 metros, diâmetro de 62 metros, com o carro
tendo 25 metros no centro. Dá um carro para frente, outro para trás. Perante o
carro o ar é muito rarefeito, ou o carro é muito denso. Se você transformasse o
carro numa partícula cujo peso estivesse concentrado no centro e se não
conhecesse o ar pelo movimento do vento em torno de nós diria que ele estaria
no vazio. Se visse colidindo dois carros diria que nada há entre eles. Não
obstante há o chão, sobre o qual se conduzem, e há o ar entre eles.
Do mesmo modo entre as partículas há
outras partículas muito menores, que por não vermos nos fazem pensar em vazio, quando
não há. Não há vazio entre as partículas características da gravinércia e
aquelas outras da força fraca, nem entre esta e as eletromagnéticas, os
elétrons. Entre uns e outros campos não há vazio, há partículas menores que
preenchem tudo. Assim, não há verdadeiramente distância (que é como chamamos em
geral o vazio), nem AÇÃO À DISTÂNCIA. Mas o modelo diz que há e não há ação à
distância. Como devemos entender isso? É que até a propriedade métrica do
universo não há, sempre está preenchido, até que por baixo de tudo existe o
oceano das campartículas fundamentais.
Contudo, entre dois campos muito distantes
parece tudo vazio. SÓ PENSAMOS que está vazio, pois de verdade não está. Não
obstante, DENTRO DO CAMPARTÍCULA FUNDAMENTAL é verdadeiramente vazio, pois o
presente universo não continua lá para dentro. Não seria lógico. Vai daí que o
CP/F seja compacto, duro, inviolável: dentro dele não há vazio, porque não há
nada para transitar, nada menor que ele. Entrementes, se não fosse vazio não
seria possível modelar outros universos, de CP/F de dimensões ainda mais
reduzidas. Então, ele é uma bola indestrutível. Se segue que dentro dele há
vazio; e não-há ao mesmo tempo.
Fora não há; e há, ao mesmo tempo.
Cumpre-se o que pede o modelo.
O menor dos elementos deve ser esse
gráviton que todos estão procurando: ele é o próprio éter antigo, o átomo dos
gregos, a mônada de Descartes, a propriedade métrica do universo que Stephen
Hawking achou nas distâncias de Planck.
Vitória, segunda-feira, 20 de dezembro
de 2004.
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