domingo, 13 de agosto de 2017


Ação à Distância e Distância à Ação

 

                            DA Internet

                            Nessas condições a densidade do ar vale: D = 1,1748 gramas/litro. Substituindo tudo na equação você terá uma resposta bem aproximada. Resposta de: Alisson Soares Garcia.

                            Em seu muito precioso livro límpido e transparente, Física em Seis Lições, 6ª edição, Rio de Janeiro, Ediouro, 2001 (o original americano é de 1963), Richard P. Feynman dá na p. 87 um quadro, que adapto agoraqui.

                            FEYNMAN NO QUADRO

POTÊNCIA OU FORÇA DE ACOPLAMENTO (campartícula)
FORÇA CARACTERÍSTICA
NO MODELO
(Gênero de cola ou transmissor de informação)
ACOPLAMENTO ENTRE:
RELAÇÃO ATÉ A PRÓXIMA
10-40
Gravinércia
Gravidade e toda energia
1035
10-5
Fraca
Decaimentos fracos
103
10-2
Elétrica-magnética
Fóton e partículas carregadas
102
100 = 1
Forte
Mésons e bárions
-

Como se vê, há uns imensos vazio aí.

Veja um caminhão, que pode estar carregando 100 toneladas (com os que passam lá no posto fiscal), mais 25 toneladas de peso próprio ou tara. Um quilograma tem 1.000 gramas e uma tonelada 1.000 kg, de modo que 1,0 ton. = 106 g; peso do caminhão ou P (c) = 125 ton. = 125.106 g; dividindo P (c) /D = 125.106 g / 1,1748 g/l = 106,4. 106 l (litros). Como num metro cúbico tem 10 x 10 x 10 decímetros cúbicos ou litros, 1 m3 = 103 dm3 = 103 l e as 125 ton equivalem a 125.103 ou 125 mil m3. Sendo V = 4πr3/3 = 125.103, r3 = 3.125.103/4π = 29,8. 103, raio de 31 metros, diâmetro de 62 metros, com o carro tendo 25 metros no centro. Dá um carro para frente, outro para trás. Perante o carro o ar é muito rarefeito, ou o carro é muito denso. Se você transformasse o carro numa partícula cujo peso estivesse concentrado no centro e se não conhecesse o ar pelo movimento do vento em torno de nós diria que ele estaria no vazio. Se visse colidindo dois carros diria que nada há entre eles. Não obstante há o chão, sobre o qual se conduzem, e há o ar entre eles.

Do mesmo modo entre as partículas há outras partículas muito menores, que por não vermos nos fazem pensar em vazio, quando não há. Não há vazio entre as partículas características da gravinércia e aquelas outras da força fraca, nem entre esta e as eletromagnéticas, os elétrons. Entre uns e outros campos não há vazio, há partículas menores que preenchem tudo. Assim, não há verdadeiramente distância (que é como chamamos em geral o vazio), nem AÇÃO À DISTÂNCIA. Mas o modelo diz que há e não há ação à distância. Como devemos entender isso? É que até a propriedade métrica do universo não há, sempre está preenchido, até que por baixo de tudo existe o oceano das campartículas fundamentais.

Contudo, entre dois campos muito distantes parece tudo vazio. SÓ PENSAMOS que está vazio, pois de verdade não está. Não obstante, DENTRO DO CAMPARTÍCULA FUNDAMENTAL é verdadeiramente vazio, pois o presente universo não continua lá para dentro. Não seria lógico. Vai daí que o CP/F seja compacto, duro, inviolável: dentro dele não há vazio, porque não há nada para transitar, nada menor que ele. Entrementes, se não fosse vazio não seria possível modelar outros universos, de CP/F de dimensões ainda mais reduzidas. Então, ele é uma bola indestrutível. Se segue que dentro dele há vazio; e não-há ao mesmo tempo.

Fora não há; e há, ao mesmo tempo.

Cumpre-se o que pede o modelo.

O menor dos elementos deve ser esse gráviton que todos estão procurando: ele é o próprio éter antigo, o átomo dos gregos, a mônada de Descartes, a propriedade métrica do universo que Stephen Hawking achou nas distâncias de Planck.

Vitória, segunda-feira, 20 de dezembro de 2004.

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