domingo, 8 de janeiro de 2017


Velocidade da Montagem Racional

 

Vendo as pirâmides (micropirâmide: campartícula fundamental, subcampartículas, átomos, moléculas, replicadores, células, órgãos e corpomentes; mesopirâmide: indivíduos, famílias, grupos, empresas, municípios/cidades, estados, nações, mundos; macropirâmide: planetas, sistemas solares, constelações, galáxias, aglomerados, superaglomerados, universos, pluriverso), podemos notar que todos os seres humanos, sendo da mesopirâmide, estão na fase de passagem de nações a mundo políticadministrativo governempresarial pessoambientalmente reunido. Contudo, as cerca de 220 nações vão a ritmos diferentes, pois como disse Trotski os conjuntos mudam diferencialmente, a ritmos distintos, havendo quatro deles, cada um com em torno de 55 países: primeiro, segundo, terceiro e quarto mundos.

                            Os do quarto mundo estão longe dos do primeiro mundo. Os modos políticadministrativos (Escravismo, Feudalismo, Capitalismo, Socialismo, Comunismo e Anarquismo, cada um com quatro ondas, a quarta de um sendo a primeira de outro) nos dizem que o primeiro mundo é capitalista de terceira onda, enquanto o quarto mundo é ainda feudalista de terceira onda, o que acaba de vez com os absolutos culturais, de que todos os seres humanos estariam no mesmo nível. De modo algum! Uns estão mais adiantados e outros mais atrasados (o que não depõe contra ninguém, depois os de trás irão adiantar-se e os da frente atrasar-se, no tempo próprio do ciclo).

                            A VELOCIDADE DE MONTAGEM RACIONAL dos capitalistas de terceira onda é muito maior que a dos feudalistas de terceira onda, sem dúvida alguma. É até interessante pensar como se darão as condições de sobre-passo de uns por outros, quando nada na atualidade parece sugeri-lo; é que, em algum instante, a velocidade dos de trás torna-se ainda maior, o que está refletido na geo-história repetidamente.

                            Agoraqui está patente que a VMR de uns é maior que a de outros, e deve ser estudada, pois precisamos saber que decisões certas uns tomaram e que decisões erradas (e custosas aos seus povelites) outros, resultando em patentes vantagens dos primeiros e inegáveis desvantagens dos segundos, terceiros e quartos.Isso nos ensinará a vigiar mais de perto os burocratas e as frações de classe todas que decidem por nossos futuros.

                            Vitória, domingo, 24 de novembro de 2002.

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