sexta-feira, 6 de janeiro de 2017


Topologia da Evolução

 

                            No livro de Karl Popper, Lógica das Ciências Sociais, Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, Brasília, UnB, 1978, p.53, há essa passagem: “O próximo estágio é da seleção das mutações e variações disponíveis; aquele dos novos processos experimentais que se são mal adaptados, são eliminados”, colorido meu.

                            A isso chamei de TOPOLOGIA DA EVOLUÇÃO, e já veremos do que se trata. É todo um novo ramo do conhecimento, que só posso delinear enquanto filosofia.

                            Veja vetores, cada um sofrendo mutações em virtude das energias presentes e por sua vez influenciando os demais, MUDANDO ISOLADA E COLETIVAMENTE. À modificação isolada denominaremos MUDANÇA PESSOAL e à alteração coletiva chamaremos MUDANÇA AMBIENTAL.

                            De onde vem a energia que modifica, que faz mutar?

                            Os modos energéticos, ditos “forças” pelos tecnocientistas, são quatro, segundo eles: gravidade, eletromagnetismo, fraca e forte. Noutros textos destes livros eu disse que na realidade Maxwell já havia reunido eletricidade e magnetismo em EM. Depois os pesquisadores reuniram a EM com a força fraca, obtendo a força eletrofraca e a seguir reuniram a forte também, restando a gravidade. Formei par polar oposto/complementar da gravidade com a inércia em gravinércia, que eu penso estar no centro do quadrado das outras. Então os campartículas ou ondas seriam: elétrico, magnético, fraco e forte, e no centro a gravinércia, que se separa em gravidade e inércia, cuja soma é, naturalmente, zero.

                            Então, são essas forças que fazem mutar.

                            As mais incisivas radiações do espectro eletromagnético, como raios X, raios gama e raios cósmicos, penetrando mais nas células, alteram com mais freqüência o ADRN e os demais replicadores, dependendo toda evolução de eles incidirem nos gametas masculinos e femininos, quer dizer, espermatozóides e óvulos. Presença de maciças doses de radiação imprimem grande círculo irradiativo mutacional, quer dizer, começam ondas de modificações no ambiente, cada indivíduo mutado implicando a alteração de uma série de outros à sua volta, nem que seja pela supressão dos ambientes, como aliás o ser humano vem fazendo faz tempo, eliminando fungos, plantas e animais pela supressão de seus ambientes.

                            Então, devemos em primeiro lugar identificar as fontes maciças de radiação, ou de qualquer energia que atinja os vetores. E, a partir daí, como as modificações vão implicar toda uma REDE DE TRANSFORMAÇÕES à volta. Como o ESPAÇO TOPO-ECOLÓGICO todo vai mudar? Claro que nas redes de dependência nos tropos tróficos podemos estabelecer esferas centradas nos indivíduos, mostrando seu grau de dependência próxima ou distante. Na prática, como um sapateiro depende de sua vizinhança próxima ou remota como presa e como predador? Pois não se trata apenas de topologia biológica/p.2, mas de regras GERAIS, inclusive psicológica/p.3 e informacional/p.4. Como as linhas que ligam conjuntos próximos (entre os quais indivíduos, mas podem ser todos; pessoais: indivíduos, famílias, grupos, empresas; ambientais: municipais/urbanos, estaduais, nacionais, planetários) sofrem interferência com esta ou aquela políticadministração natural ou artificial de matéria, energia e informação? Veja, não é mais aquela matemática simples, sequer aquela que os economistas introduzem como se fosse definição de conteúdo, mais do que formas induzidas por suas preferências.

                            Como os conjuntos evoluem, revoluem, reevoluem? Como avançam, saltam, reavançam? Como é que se dá essa reforma-transformação, essa retrans do topocampartícula? Ou seja, do espaçotempo dos campartículas ou conjuntos? Soubéssemos isso poderíamos introduzir divisores temporais para ver mais rapidamente o espaço mudando, ou vice-versa. Podemos começar com poucos exemplares na Matriz e evolver daí.

                            E então ver aquelas experiências, tal como disse Popper, mas DO MODO MAIS GERAL POSSÍVEL, para tudo mesmo, desde a física/química até o mais alto na pontescada tecnocientífica, os erros e acertos, induzidas as mutações pela energia cinzelante presente, criando via essa experiência popperiana as condições de reequilíbrio.

                            Vitória, quinta-feira, 07 de novembro de 2002.

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