Topologia
da Evolução
No
livro de Karl Popper, Lógica das Ciências Sociais, Rio de Janeiro, Tempo
Brasileiro, Brasília, UnB, 1978, p.53, há essa passagem: “O próximo estágio é da seleção das mutações e variações
disponíveis; aquele dos novos processos experimentais que se são mal adaptados,
são eliminados”, colorido meu.
A
isso chamei de TOPOLOGIA DA EVOLUÇÃO, e já veremos do que se trata. É todo um
novo ramo do conhecimento, que só posso delinear enquanto filosofia.
Veja
vetores, cada um sofrendo mutações em virtude das energias presentes e por sua
vez influenciando os demais, MUDANDO ISOLADA E COLETIVAMENTE. À modificação
isolada denominaremos MUDANÇA PESSOAL e à alteração coletiva chamaremos MUDANÇA
AMBIENTAL.
De
onde vem a energia que modifica, que faz mutar?
Os
modos energéticos, ditos “forças” pelos tecnocientistas, são quatro, segundo
eles: gravidade, eletromagnetismo, fraca e forte. Noutros textos destes livros
eu disse que na realidade Maxwell já havia reunido eletricidade e magnetismo em
EM. Depois os pesquisadores reuniram a EM com a força fraca, obtendo a força
eletrofraca e a seguir reuniram a forte também, restando a gravidade. Formei
par polar oposto/complementar da gravidade com a inércia em gravinércia, que eu
penso estar no centro do quadrado das outras. Então os campartículas ou ondas
seriam: elétrico, magnético, fraco e forte, e no centro a gravinércia, que se
separa em gravidade e inércia, cuja soma é, naturalmente, zero.
Então,
são essas forças que fazem mutar.
As
mais incisivas radiações do espectro eletromagnético, como raios X, raios gama
e raios cósmicos, penetrando mais nas células, alteram com mais freqüência o
ADRN e os demais replicadores, dependendo toda evolução de eles incidirem nos
gametas masculinos e femininos, quer dizer, espermatozóides e óvulos. Presença
de maciças doses de radiação imprimem grande círculo irradiativo mutacional,
quer dizer, começam ondas de modificações no ambiente, cada indivíduo mutado
implicando a alteração de uma série de outros à sua volta, nem que seja pela
supressão dos ambientes, como aliás o ser humano vem fazendo faz tempo,
eliminando fungos, plantas e animais pela supressão de seus ambientes.
Então,
devemos em primeiro lugar identificar as fontes maciças de radiação, ou de
qualquer energia que atinja os vetores. E, a partir daí, como as modificações
vão implicar toda uma REDE DE TRANSFORMAÇÕES à volta. Como o ESPAÇO TOPO-ECOLÓGICO
todo vai mudar? Claro que nas redes de dependência nos tropos tróficos podemos
estabelecer esferas centradas nos indivíduos, mostrando seu grau de dependência
próxima ou distante. Na prática, como um sapateiro depende de sua vizinhança
próxima ou remota como presa e como predador? Pois não se trata apenas de
topologia biológica/p.2, mas de regras GERAIS, inclusive psicológica/p.3 e
informacional/p.4. Como as linhas que ligam conjuntos próximos (entre os quais
indivíduos, mas podem ser todos; pessoais: indivíduos, famílias, grupos,
empresas; ambientais: municipais/urbanos, estaduais, nacionais, planetários) sofrem
interferência com esta ou aquela políticadministração natural ou artificial de
matéria, energia e informação? Veja, não é mais aquela matemática simples,
sequer aquela que os economistas introduzem como se fosse definição de
conteúdo, mais do que formas induzidas por suas preferências.
Como
os conjuntos evoluem, revoluem, reevoluem? Como avançam, saltam, reavançam?
Como é que se dá essa reforma-transformação, essa retrans do topocampartícula?
Ou seja, do espaçotempo dos campartículas ou conjuntos? Soubéssemos isso
poderíamos introduzir divisores temporais para ver mais rapidamente o espaço
mudando, ou vice-versa. Podemos começar com poucos exemplares na Matriz e
evolver daí.
E
então ver aquelas experiências, tal como disse Popper, mas DO MODO MAIS GERAL
POSSÍVEL, para tudo mesmo, desde a física/química até o mais alto na pontescada
tecnocientífica, os erros e acertos, induzidas as mutações pela energia
cinzelante presente, criando via essa experiência popperiana as condições de
reequilíbrio.
Vitória,
quinta-feira, 07 de novembro de 2002.
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