A Bomba de Itaipu
Depois
do 11 de setembro de 2001 nos EUA, com a queda das Torres Gêmeas do
World Trade Center (Centro Mundial de Comércio) em Nova Iorque, na minha mente
confluíram informações parciais que eu tinha:
1) Na Argentina, segundo dizem, existiriam
300 mil judeus; numa população de 37,5 milhões em 2001 estariam na proporção de
125/1.
2) No Brasil, para estimativa de 172,3
milhões em 2001 existiriam 100 mil judeus, proporção de 1723/1, o que nos dá
uma relação Brasil/Argentina de 1723/125 = 13,8/1, aproximadamente 15/1.
3) Os judeus e os árabes vivem se pegando
no Oriente Médio, e se os árabes do Al Qaeda de Osama bin Laden de fato
quisessem atacar os judeus em todo o mundo destruir Itaipu poderia inundar
grande parte da Argentina. E disso adviria o principal prejuízo, destruição das
lavouras e do ecossistema.
4) Eu soube que na região de Itaipu
Binacional estavam residindo milhares de árabes nominalmente em busca de
trabalho, justamente na tripla fronteira de Paraguai, Argentina e Brasil.
5) A destruição de Itaipu, fazendo cessar
o fluxo de dólares do Brasil para o Paraguai, colocaria a este de joelhos. Embora
o Brasil dependa muito de Itaipu, o Nordeste estaria livre, com o São
Francisco, o Norte com as usinas termelétricas; o Sul sofreria barbaramente, o
Sudeste passaria por racionamentos terríveis, bem como o Centro-Oeste, mas o
Brasil se agüentaria. Diminuindo a economia brasileira fatalmente o Uruguai
seria afetado.
6) A água que descesse não subiria o
nível do Rio da Prata no estuário mais que seis a oito metros, eu penso, mas
mesmo assim os bairros seriam atingidos, ainda mais pelos efeitos conjugados
com Yacyretá Apipé, a binacional do Paraguai e da Argentina. Quanto a
conjugação faria eu não sei. Em todo caso seria preciso fazer os cálculos,
conforme as datas e os reservatórios.
7) Sem YY a Argentina mergulharia na
escuridão, porque certamente a represa significa muito mais para eles que para
nós.
E assim por
diante.
Se os árabes
do AQ de OBL desejassem, ali estava um prato cheio. Quanto às bombas
detonadoras, os cientistas tanto fizeram que reduziram a bomba atômica a
dimensões transportáveis nas costas de um só homem. A Ucrânia, a Rússia Branca
e outros países da antiga URSS estão vendendo bombas por bagatelas, a gente vê
nos filmes; descontado os exageros, ainda não seria difícil, com o dinheiro que
os grupos terroristas têm. Ou usariam bombas convencionais.
Enfim,
quando essas coisas convergiram em minha mente, imediatamente escrevi à ainda
agora deputada Rita Camata (vice na chapa derrotada de José Serra), que fosse à
presidência da República comunicar, para o sim e para o não. Claro, a hipótese
é absurda e assustadora, desde o início, mas a gente não sabe a loucura que vai
à mente das pessoas.
Esqueci o
assunto até PACOS e GHB, nossos amigos, dizerem que o serviço secreto americano
havia descoberto e aprisionado na região da Binacional um grupo de presumidos
terroristas.
Como dizem,
os paranóicos também têm valor de sobrevivência, seus genes também vão para o
futuro. Seja eu paranóico ou não (não creio nisso), o que pensei não estava
distante da realidade. Creio até que deve haver nos governos um departamento
de paranóicos (estes autênticos) de modo que as hipóteses mais
extraordinárias sejam investigadas. E nas empresas também.
Vitória, quarta-feira,
20 de novembro de 2002.
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