sexta-feira, 6 de janeiro de 2017


A Bomba de Itaipu

 

                            Depois do 11 de setembro de 2001 nos EUA, com a queda das Torres Gêmeas do World Trade Center (Centro Mundial de Comércio) em Nova Iorque, na minha mente confluíram informações parciais que eu tinha:

1)      Na Argentina, segundo dizem, existiriam 300 mil judeus; numa população de 37,5 milhões em 2001 estariam na proporção de 125/1.

2)     No Brasil, para estimativa de 172,3 milhões em 2001 existiriam 100 mil judeus, proporção de 1723/1, o que nos dá uma relação Brasil/Argentina de 1723/125 = 13,8/1, aproximadamente 15/1.

3)     Os judeus e os árabes vivem se pegando no Oriente Médio, e se os árabes do Al Qaeda de Osama bin Laden de fato quisessem atacar os judeus em todo o mundo destruir Itaipu poderia inundar grande parte da Argentina. E disso adviria o principal prejuízo, destruição das lavouras e do ecossistema.

4)     Eu soube que na região de Itaipu Binacional estavam residindo milhares de árabes nominalmente em busca de trabalho, justamente na tripla fronteira de Paraguai, Argentina e Brasil.

5)     A destruição de Itaipu, fazendo cessar o fluxo de dólares do Brasil para o Paraguai, colocaria a este de joelhos. Embora o Brasil dependa muito de Itaipu, o Nordeste estaria livre, com o São Francisco, o Norte com as usinas termelétricas; o Sul sofreria barbaramente, o Sudeste passaria por racionamentos terríveis, bem como o Centro-Oeste, mas o Brasil se agüentaria. Diminuindo a economia brasileira fatalmente o Uruguai seria afetado.

6)     A água que descesse não subiria o nível do Rio da Prata no estuário mais que seis a oito metros, eu penso, mas mesmo assim os bairros seriam atingidos, ainda mais pelos efeitos conjugados com Yacyretá Apipé, a binacional do Paraguai e da Argentina. Quanto a conjugação faria eu não sei. Em todo caso seria preciso fazer os cálculos, conforme as datas e os reservatórios.

7)     Sem YY a Argentina mergulharia na escuridão, porque certamente a represa significa muito mais para eles que para nós.

E assim por diante.

Se os árabes do AQ de OBL desejassem, ali estava um prato cheio. Quanto às bombas detonadoras, os cientistas tanto fizeram que reduziram a bomba atômica a dimensões transportáveis nas costas de um só homem. A Ucrânia, a Rússia Branca e outros países da antiga URSS estão vendendo bombas por bagatelas, a gente vê nos filmes; descontado os exageros, ainda não seria difícil, com o dinheiro que os grupos terroristas têm. Ou usariam bombas convencionais.

Enfim, quando essas coisas convergiram em minha mente, imediatamente escrevi à ainda agora deputada Rita Camata (vice na chapa derrotada de José Serra), que fosse à presidência da República comunicar, para o sim e para o não. Claro, a hipótese é absurda e assustadora, desde o início, mas a gente não sabe a loucura que vai à mente das pessoas.

Esqueci o assunto até PACOS e GHB, nossos amigos, dizerem que o serviço secreto americano havia descoberto e aprisionado na região da Binacional um grupo de presumidos terroristas.

Como dizem, os paranóicos também têm valor de sobrevivência, seus genes também vão para o futuro. Seja eu paranóico ou não (não creio nisso), o que pensei não estava distante da realidade. Creio até que deve haver nos governos um departamento de paranóicos (estes autênticos) de modo que as hipóteses mais extraordinárias sejam investigadas. E nas empresas também.

Vitória, quarta-feira, 20 de novembro de 2002.

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