terça-feira, 3 de janeiro de 2017


Sociedade Latina

 

                            Assumir-se latino não é fácil.

                            Isso quer dizer assumir Conhecimento (alto: Magia latina, Teologia latina, Filosofia latina, Ciência latina; baixo; Arte latina, Religião latina, ideologia latina, Técnica latina; e Matemática latina) de um modo próprio que, contudo, não seja restritivo dos demais. Que queira ser de si e para si sem impedir o ser dos outros ou o para os outros.             

                            Quer dizer reprogramar as 6,5 mil profissões para o modo latino.   E do mesmo modo as tecnartes como latinas (da visão latina: moda latina, dança latina, poesia latina, fotografia latina, desenho latino, pintura latina, etc.; do paladar latino: comida latina, pasta latina, bebida latina, tempero latino, etc.; do olfato latino: perfumaria latina, etc.; da audição latina: música latina, discurso latino, etc.; do tato latino: arquiengenharia latina, esculturação latina, paisagismo/jardinagem latina, decoração latina, cinema latino, teatro latino, urbanismo latino, tapeçaria latina, etc.), o que implica em voltar os institutos e as universidades para pesquisar & desenvolver teórica & praticamente a percepção total latina.

                            Do passado, pelo presente, para o futuro.

                            Isso, é lógico, pressupõe o estabelecimento de um Congresso Latino Universal, convidando todos os povos e nações latinos. Quem serão tais congressistas? Como elegê-los por critérios quantitativos e qualitativos (área, população, riqueza, falantes de línguas latinas, etc.)? Que poderes eles terão?  Quantos recursos terão disponíveis aos projetos? Quantos grupos serão criados para desenvolver as palavras do Dicionário Latino e para propagar as imagens da Enciclopédia Latina? Como construir um dicionárienciclopédico latino? Como reestruturar as grades curriculares dos países, para vê-los ao mesmo tempo independentes e comunitários?

                            Veja só, é preciso liderança universal, um propugnante dessa reunião latina universal, como já falei nas idéias e patentes, sobre um Grupo Mundial de divulgação da latinidade universal – que não está morta, pelo contrário, ainda nem nasceu. O que existiu e findou foi aquela latinidade romana. Uma nova está nascendo, e seja bem-vinda, para exprimir mais fielmente as nossas características, distintas dos anglo-saxões, dos eslavos, dos hindus, dos chineses, etc.

                            Vitória, segunda-feira, 28 de outubro de 2002.

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