domingo, 1 de janeiro de 2017


Seleção de Vetores

 

                            Foi importantíssimo que Darwin tivesse falado da evolução e da luta pela sobrevivência do mais apto, no nível da biologia.

                            Mas a pontescada tecnocientífica vai de baixo acima.

                            No nível alto: Físico-química, Biologia-p.2, Psicologia-p.3, Informática-p.4, Cosmologia-p.5 e Dialógica-p.6. No nível baixo: Engenharia-X1, Medicina-X2, Psiquiatria-X3, Cibernética-X4, Astronomia-X5 e Discursiva-X6.

                            Então nós deveríamos falar da sobrevivência do mais apto em cada nível desses, em cada patamar, tanto na Escada Alta quanto na Escada Baixa. Deveríamos falar de seleção psicológica, de seleção dialógica, de seleção cibernética. De seleções naturais (F/Q e B/p.2) e de seleções artificiais (P/p.3 e I/p.4), para não dizer das sintéticas.

                            Seria melhor usar uma palavra isenta, que não lembrasse imediatamente a biologia, onde a seleção foi notada primeiro. Decidi usar VETOR, uma flecha que aponta, e o conjunto deles, uma MATRIZ DE VETORES, de tal modo que a matriz vibra e muda conforme os vetores vão sendo selecionados e selecionam. No caso psicológico nós teremos vetores-pessoas em matrizes-ambientes, de tal modo que agora temos uma MATEMÁTICA DE VETORES-CENÁRIOS, ou seja, uma geo-algébrica de vetores-matrizes, espaço e tempo, tricoordenados.

                            Agora poderemos ver os vetores evoluindo em seus cenários ou matrizes, mudando, se adaptando conforme as regras definidas, rearranjando-se, cooperando, criando regras vetoriais internas. Não temos mais biocomposições, nem psicocomposições, nem infocomposições, nem nada – temos exclusivamente vetores e matrizes lutando pela sobrevivência dos vetores e das matrizes mais aptos (as). Podemos impor qualquer velocidade digitanalógica ou de numerângulos, compondo-se, decompondo-se e recompondo-se para criar pessoambientes, digamos. Com isso iremos aprendendo a nova G.A., a nova matemática da sobrevivência de vetores e de matrizes. Podemos obter quaisquer formestruturas a partir de quaisquer outras criadas antes como ponto de partida. E assim, mudando as condições iniciais, podemos obter coisas formidáveis.

                            Vitória, segunda-feira, 21 de outubro de 2002.

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