Seleção de Vetores
Foi
importantíssimo que Darwin tivesse falado da evolução e da luta pela
sobrevivência do mais apto, no nível da biologia.
Mas
a pontescada tecnocientífica vai de baixo acima.
No
nível alto: Físico-química, Biologia-p.2, Psicologia-p.3, Informática-p.4,
Cosmologia-p.5 e Dialógica-p.6. No nível baixo: Engenharia-X1, Medicina-X2,
Psiquiatria-X3, Cibernética-X4, Astronomia-X5 e Discursiva-X6.
Então
nós deveríamos falar da sobrevivência do mais apto em cada nível desses, em
cada patamar, tanto na Escada Alta quanto na Escada Baixa. Deveríamos falar de
seleção psicológica, de seleção dialógica, de seleção cibernética. De seleções
naturais (F/Q e B/p.2) e de seleções artificiais (P/p.3 e I/p.4), para não
dizer das sintéticas.
Seria
melhor usar uma palavra isenta, que não lembrasse imediatamente a biologia,
onde a seleção foi notada primeiro. Decidi usar VETOR, uma flecha que aponta, e
o conjunto deles, uma MATRIZ DE VETORES, de tal modo que a matriz vibra e muda
conforme os vetores vão sendo selecionados e selecionam. No caso psicológico
nós teremos vetores-pessoas em matrizes-ambientes, de tal modo que agora temos
uma MATEMÁTICA DE VETORES-CENÁRIOS, ou seja, uma geo-algébrica de vetores-matrizes,
espaço e tempo, tricoordenados.
Agora
poderemos ver os vetores evoluindo em seus cenários ou matrizes, mudando, se
adaptando conforme as regras definidas, rearranjando-se, cooperando, criando
regras vetoriais internas. Não temos mais biocomposições, nem psicocomposições,
nem infocomposições, nem nada – temos exclusivamente vetores e matrizes lutando
pela sobrevivência dos vetores e das matrizes mais aptos (as). Podemos impor
qualquer velocidade digitanalógica ou de numerângulos, compondo-se,
decompondo-se e recompondo-se para criar pessoambientes, digamos. Com isso
iremos aprendendo a nova G.A., a nova matemática da sobrevivência de vetores e
de matrizes. Podemos obter quaisquer formestruturas a partir de quaisquer
outras criadas antes como ponto de partida. E assim, mudando as condições iniciais,
podemos obter coisas formidáveis.
Vitória,
segunda-feira, 21 de outubro de 2002.
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