domingo, 15 de janeiro de 2017


Reconstrução Psicológica das Socioeconomias

 

                            Com base no artigo deste mesmo Livro 16, Reconstrução das Almas, sendo sua seqüência, podemos falar agora disso que seria GOVERNAR, fazer política, e ADMINISTRAR, empresariar, pelo falar comum (porque na Rede Cognata administrar = GERENCIAR = CONTAR = GOVERNADOR = CENTRO, etc.).

                            Como reunir um grupo de psicólogos (psicanalistas, psico-sintetizadores, economistas, sociólogos e geo-historiadores) capazes de RE-CONSTRUIR as coletividades, as comunidades? Pegamos de um certo modo (CM), pensamos no que queremos (NQQ) e construímos a linha que leva de CM a NQQ, CM i NQQ.

                            Alguém sabe como fazer isso?

                            Os economistas, indigentes infelizes, vão levando porrada e respondendo futurologisticamente ao passado, prevendo as crises de antigamente, pobrezinhos. Os sociólogos estão mais perdidos que cachorro caído de mudança. Estou falando tão rudemente para ver se as pessoas acordam de seus modos orgulhosos de ser para as novas realidades necessitadas de suplantação, de superação.

                            Qual é a via de suplantação, de ultrapassamento, de substituição do modo antigo pelo novo? Como é que haveremos de migrar do que não nos satisfaz para segura aventura de mudança? Naturalmente o que nós já temos não nos satisfaz, mas seria pior migrarmos do que temos a algo menor do que já dispomos, pois como disse um jardineiro japonês num filme, “talvez o que já temos seja melhor do que o que queremos ter”. Nem porisso deixaremos de ir. A novidade é que não queremos aventuras sujeitas a perdas totais, como antes, nem sequer parciais, como ainda agora.

                            Quem é ou quem são o (os) guia (as) seguro (os)?

                            Os psicólogos gerais podem nos dizer como sair da situação em que estamos para aquela bem melhor a que queremos chegar? Mal analisam indivíduos, que dizer de famílias, grupos, empresas, municípios/cidades, estados, nações e mundo? E quanto sintetizar objetivos, criar objetivos novos que reconfigurem os conjuntos?

                            A coisa é periclitante mesmo. Eles estão na punhetação freudiana já faz 100 anos e nada de fazer filho. Deficiente, deficiente. Não sabem ajudar a governempresariar, a politicadministrar os conjuntos.

                            Vitória, terça-feira, 10 de dezembro de 2002.

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