Reconstrução
Psicológica das Socioeconomias
Com
base no artigo deste mesmo Livro 16, Reconstrução das Almas, sendo sua
seqüência, podemos falar agora disso que seria GOVERNAR, fazer política, e
ADMINISTRAR, empresariar, pelo falar comum (porque na Rede Cognata administrar
= GERENCIAR = CONTAR = GOVERNADOR = CENTRO, etc.).
Como
reunir um grupo de psicólogos (psicanalistas, psico-sintetizadores,
economistas, sociólogos e geo-historiadores) capazes de RE-CONSTRUIR as
coletividades, as comunidades? Pegamos de um certo modo (CM), pensamos no
que queremos (NQQ) e construímos a linha que leva de CM a NQQ, CM i NQQ.
Alguém
sabe como fazer isso?
Os
economistas, indigentes infelizes, vão levando porrada e respondendo
futurologisticamente ao passado, prevendo as crises de antigamente,
pobrezinhos. Os sociólogos estão mais perdidos que cachorro caído de mudança.
Estou falando tão rudemente para ver se as pessoas acordam de seus modos
orgulhosos de ser para as novas realidades necessitadas de suplantação, de superação.
Qual
é a via de suplantação, de ultrapassamento, de substituição do modo antigo pelo
novo? Como é que haveremos de migrar do que não nos satisfaz para segura
aventura de mudança? Naturalmente o que nós já temos não nos satisfaz, mas
seria pior migrarmos do que temos a algo menor do que já dispomos, pois como
disse um jardineiro japonês num filme, “talvez o que já temos seja melhor do
que o que queremos ter”. Nem porisso deixaremos de ir. A novidade é que não
queremos aventuras sujeitas a perdas totais, como antes, nem sequer parciais,
como ainda agora.
Quem
é ou quem são o (os) guia (as) seguro (os)?
Os
psicólogos gerais podem nos dizer como sair da situação em que estamos para
aquela bem melhor a que queremos chegar? Mal analisam indivíduos, que dizer de
famílias, grupos, empresas, municípios/cidades, estados, nações e mundo? E
quanto sintetizar objetivos, criar objetivos novos que reconfigurem os
conjuntos?
A
coisa é periclitante mesmo. Eles estão na punhetação freudiana já faz 100 anos
e nada de fazer filho. Deficiente, deficiente. Não sabem ajudar a
governempresariar, a politicadministrar os conjuntos.
Vitória,
terça-feira, 10 de dezembro de 2002.
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