Quedas de Civilizações e Fertilizações
Coloquei
num artigo para o jornal do Sindifiscal um quadro das quedas de civilizações:
1. 476 Queda
de Roma ocidental
2. 1453 Queda
de Constantinopla oriental
3. 1789 Queda
da Bastilha (França) ocidental
4. 1991 Queda
da URSS oriental
O que
acontece de cada vez é que conhecimento guardado, imiscível, foge com as
cabeças que vão embora fertilizar os outros lugares, outras geo-histórias. Com
as travas internas (especialmente da ex-URSS, com tantas repúblicas,
territórios autônomos), ideológicas ou não, sem o segredismo oficial e
oficioso, o desejo de não falar com os estrangeiros bárbaros ou inimigos, tal
conhecimento não fertiliza o outro, nem vice-versa. A e B, sendo grandes,
poderiam ser muito maiores como A, B, AB e BA, e AAB, BBA, ABB e BAA, e assim
por diante, pelas situações de relatividade entre dominados e dominantes.
Cria-se uma
mancha em volta, com crescente expansão, até que todo o mundo de então esteja
tomado, como está acontecendo com o conhecimento soviético acumulado que está
vazando em tecnociências e em matemáticas, para não falar em filoideologia e
outros modos de conhecimento. Ondas que vão e que voltam, em fertilizações
cruzadas até o infinito, até o amortecimento total, que demora séculos.
De cada vez
há uma espécie de Renascimento e não irá ser diferente agora. Essa junção do
mundo soviético ruído com o Ocidente será muito frutuoso para a humanidade e
dará um fôlego a mais.
Nunca vi
estudos comparados dos efeitos dessa vazão nas várias épocas em que ocorreram.
Ou seja, como era o mundo em termos de Conhecimento geral ANTES e DEPOIS dessas
vazões?
Vitória,
domingo, 08 de dezembro de 2002.
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