domingo, 8 de janeiro de 2017


Psicologia de Defesa

 

                            Já pedi, desde o modelo, forças armadas mais espertas, que inclusive consumam menos recursos do projeto humano de Vida e Resolução (em maiúscula conjunto ou família ou grupo de resoluções de problemas). Acontece que quando há desequilíbrio minimax (máximo aproveitamento com o mínimo de recursos), baixo rendimento, isso é uma indicação poderosa de que os gerentes das FA não estão agindo certo, sobrecarregando o povelite/nação com pedidos de desvios de verbas das atividades mais importantes, até as sensíveis. Por exemplo, quem pode dizer que as FA dos EUA não solicitam dinheiro demais, para o que fazem ou prometem fazer? Excesso de solicitações, é claro, vão levar a desempenhos baixos dos conjuntos nacionais, portanto à queda da capacidade de produçãorganização da políticadministração governempresarial, a gargalos entupidos, a conflitos gerais evitáveis.

                            A Psicologia de Defesa, então, deveria ter contato com tudo que está no modelo. Veja só, há no atual (inexistente) programáquina FA 1.0 CONDIÇÕES DE ALERTA nos nodos de conflitos internos e externos? Certamente que não. O que a PDFA (Psicologia de Defesa das FA) sabe do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral? A pergunta soa estranha, porque ela nada sabe, nem nunca ouviu falar. E quanto aos conflitos com as 6,5 mil profissões? E como as FA se comportam quanto aos mundos (primeiro, segundo, terceiro e quarto, 200 nações, aproximadamente grupos de 55)? E as classes do labor (operários, intelectuais, financistas, militares e burocratas)?

                            As FA só estudam os conflitos, através da geo-história, como a vêem. Ora, TODO ESTUDO prático & teórico dos desenvolvedores & dos pesquisadores É MILITAR, no fundo. TUDO QUE SE FAZ, para o bem e para o mal, LEVA A CONFLITOS. O mundo está em estado permanente de crise, que é guerra, e de paz, simultaneamente. Ó, que simplórios! Tanto a Psicologia (figuras ou psicanálise; objetivos ou psico-síntese; produções ou economia; organizações ou sociologia; espaçotempos ou geo-história) geral interna e externa às FA e aos conjuntos sob condição de defesa (ou de ataque) deve ser estudada, quanto as demais disciplinas da pontescada tecnocientífica (agoraqui a científica: Física/Química, biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6). Claro, a coletividade já está fazendo isso, o que as FA podem e devem aproveitar, sob ótica particular sua. Entrementes, algumas FA são risíveis, nem se dão conta da patetice em que vegetam. Se houvesse um ataque competente mesmo seriam destroçadas imediatamente, salvo algumas.

                            Em especial, as FA NÃO TÊM uma Psicologia de Defesa como tal constituída, com supergrupos em cada especialidade e grupos e subgrupos dirigidos a pontos determinados, digamos, algo que está em evidência, a psicologia dos grupos de guerrilheiros dos cartéis das drogas. Não há uma Universidade de Defesa e só colocar isso já pode levar a pensar que se trata de militarização. Pelo contrário!, a intenção é estudar para desarmar. Como desarmar os conjuntos (pessoais: indivíduos, famílias, grupos, empresas; ambientes: municípios/cidades, estados, nações, mundo)? Cada caso demanda respostas diferentes, com as reações esperáveis devido às mutações diferenciadas.

                            Enfim, é tudo tão atrasado!

                            Vitória, sexta-feira, 22 de novembro de 2002.

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