Propaganda e Psicologia
É
claro que sendo todos os seres humanos psicólogos bons ou ruins, numa graduação
de 100 para o maior e 001 para o menor, esse percentual indicando a
profundidade de sintanálise da Psicologia (figuras ou psicanálise; objetivos ou
psico-síntese; produções ou economia; organizações ou sociologia; espaçotempos
ou geo-história) geral, podemos contar que os propagandistas (governamentais ou
empresariais) sejam também psicólogos.
Há-os
práticos e há-os teóricos, desenvolvedores da Escola da Vida,
antipedagógica, caótica, e pesquisadores da Vida da Escola, pedagógica
de escolha, de gradação da cessão de dados, ou seja, caos e anticaos. Há
empresas dedicadas a isso, grandes firmas de propaganda, portanto, grandes
firmas de psicologia. Não parece, mas são. Não são escritórios abertos como
de psicanálise, mas são de fato.
Ora,
com essa visão ou percepção de mundo muito mais vasta do modelo deveríamos ser
capazes de orientar melhor a Propaganda geral como PSICANÁLISE, PSICO-SÍNTESE,
ECONOMIA, SOCIOLOGIA E GEO-HISTÓRIA, um quadrado com centro, para responder,
digamos, à pergunta do Jornalismo, História baixa, sobre o QUEM (QUEM receberá
e QUEM emitirá, no circuito, mais que apenas flecha, emissor-receptor-emissor,
com feedback ou retroalimentação). E não há um Congresso Mundial da
Propaganda, com deputados e senadores, decidindo pelo coletivo de
propaganda mundial. Não há, e só de pedir isso já soará como extrema pretensão,
quando é apenas o que o passado mínimo deveria ter fornecido, se fosse mais
esperto.
Como
sempre, quem se destaca vira elite e quem não é muito produtivo é o povo da
propaganda, os retardatários julgados idiotas. Chegamos ao ponto em que há
essas propagandas apelativas de sexualização em espaçotempo destinação à
família e onde crianças são os espectadores da violência dos tolos.
O
que os propagandistas entendem de geo-história? O que, fortemente, de
sociologia dos conjuntos, em cada nível? O que de Psicologia mesmo, enquanto
disciplina maior de sintanálise da alma humana? É irritante pensar que fizeram
tão pouco nessa área que, aliás, parece das mais avançadas! Que coisa tão
aborrecida.
Vitória,
sexta-feira, 22 de novembro de 2002.
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