domingo, 8 de janeiro de 2017


Propaganda e Psicologia

 

                            É claro que sendo todos os seres humanos psicólogos bons ou ruins, numa graduação de 100 para o maior e 001 para o menor, esse percentual indicando a profundidade de sintanálise da Psicologia (figuras ou psicanálise; objetivos ou psico-síntese; produções ou economia; organizações ou sociologia; espaçotempos ou geo-história) geral, podemos contar que os propagandistas (governamentais ou empresariais) sejam também psicólogos.

                            Há-os práticos e há-os teóricos, desenvolvedores da Escola da Vida, antipedagógica, caótica, e pesquisadores da Vida da Escola, pedagógica de escolha, de gradação da cessão de dados, ou seja, caos e anticaos. Há empresas dedicadas a isso, grandes firmas de propaganda, portanto, grandes firmas de psicologia. Não parece, mas são. Não são escritórios abertos como de psicanálise, mas são de fato.

                            Ora, com essa visão ou percepção de mundo muito mais vasta do modelo deveríamos ser capazes de orientar melhor a Propaganda geral como PSICANÁLISE, PSICO-SÍNTESE, ECONOMIA, SOCIOLOGIA E GEO-HISTÓRIA, um quadrado com centro, para responder, digamos, à pergunta do Jornalismo, História baixa, sobre o QUEM (QUEM receberá e QUEM emitirá, no circuito, mais que apenas flecha, emissor-receptor-emissor, com feedback ou retroalimentação). E não há um Congresso Mundial da Propaganda, com deputados e senadores, decidindo pelo coletivo de propaganda mundial. Não há, e só de pedir isso já soará como extrema pretensão, quando é apenas o que o passado mínimo deveria ter fornecido, se fosse mais esperto.

                            Como sempre, quem se destaca vira elite e quem não é muito produtivo é o povo da propaganda, os retardatários julgados idiotas. Chegamos ao ponto em que há essas propagandas apelativas de sexualização em espaçotempo destinação à família e onde crianças são os espectadores da violência dos tolos.

                            O que os propagandistas entendem de geo-história? O que, fortemente, de sociologia dos conjuntos, em cada nível? O que de Psicologia mesmo, enquanto disciplina maior de sintanálise da alma humana? É irritante pensar que fizeram tão pouco nessa área que, aliás, parece das mais avançadas! Que coisa tão aborrecida.

                            Vitória, sexta-feira, 22 de novembro de 2002.

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