Perfil dos Políticos
No
modelo, no Conhecimento geral (Magia/Arte, Teologia/Religião,
Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) a Ideologia é a contraparte
baixa da Filosofia, ou seja, a Ideologia é a Filosofia baixa e a Filosofia é a
Ideologia alta.
Assim,
a Ideologia é Filosofia doutrinária, consolidada como interesse de classe dos
postuladores espaçotemporais da dominância, é o congelamento do pensamento nos
dogmas de interesse do segmento ou seção, é sectarismo, sobreafirmação do
sectário, é doença do infocontrole mais apto, agoraqui a humanidade.
Todos
os seres humanos são políticos, conforme disse Aristóteles. No modelo
classifiquei-os como; 1) povo, 2) lideranças, 3) profissionais, 4)
pesquisadores, 5) estadistas, 6) santos/sábios e 7) iluminados.
Ora,
todos possuem PERFIL PSICOLÓGICO, de alma: perfil psicanalítico ou
figura, perfil psico-sintético ou objetivo, perfil econômico ou produção,
perfil sociológico ou organização, perfil geo-histórico ou espaçotempo de vida
racional. Pois bem, há o governempresa políticadministrativo pessoambiental.
Pelo lado dos governos, os políticos exercem a Ideologia nos níveis federal,
estadual e municipal/urbano, nos três poderes (Executivo, Legislativo,
Judiciário) temos presidente, senadores, deputados federal, governadores,
deputados estaduais, prefeitos, vereadores, juízes, desembargadores,
promotores, advogados e o resto todo, são milhares). Só de cidades temos no
Brasil 5,5 mil; se cada uma tem uma média de dez vereadores são por baixo, só
no legislativo, uns 70 mil.
Esses
políticos todos (mesmo os que não se acham tais, os do Judiciário) nomeiam
MILHÕES DE FUNCIONÁRIOS, e nós fundamentalmente não os conhecemos. Não sabemos
de onde vem, qual sua formação, seus dados pessoais (individuais, familiares,
grupos, empresariais), a que empresas estão ligados, quem os financia, o que
fizeram de útil na vida, quais suas propostas, nada mesmo. De uma década para
cá é que alguns grupos vêm publicando informações sobre os congressistas.
É
meu pensamento que deveríamos esmiuçar suas vidas que são, afinal de contas,
PÚBLICAS, isto é, abertas ao conhecimento de todos e cada um – ou deveriam ser.
Se autorizaram que fossem devem tolerar investigações, PORQUE os trilhões de
dólares de produção nacional e mundial estão nas mãos deles, via orçamentos. Se
investigam a gente quando vamos pedir emprego, por quê não a eles?
Creio
dever ser constituído um grupo (que não seja sujeito a pressões) governempresarial,
vigiado pelas ONG, para vasculhar totalmente essas existências através da mídia
(TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro e Internet) oferecendo dados através dela,
especialmente da Internet, que é de longe a mais dinâmica, beirando a
retroalimentação. Precisamos saber. O mundo, tornando-se cada vez mais
complexo, não pode continuar informacionalmente simplório numa área tão crucial
quanto a política.
Vitória,
quarta-feira, 06 de novembro de 2002.
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