Palad’Arte
Chamei
de TECNARTES DO CORPO.
Da
visão: fotografia, poesia, prosa, dança, moda, desenho, pintura, etc. Da
audição: música, discurso, etc. Do olfato: perfumaria, etc. Do paladar:
comida, bebida, pasta, tempero, etc. Do tato: arquiengenharia, cinema,
teatro, urbanismo, tapeçaria, esculturação, paisagismo/jardinagem, decoração,
etc. Pensei nessas 22.
As
TECNARTES DO PALADAR, sendo aquelas, podem e são freqüentemente fundidas.
Entrementes, mesmo os mestres pouco usam das demais para favorecer o paladar,
pelo menos “de caso pensado”, como diz o povo, ou seja, por meio da meditação
de como as interferências mútuas, cruzadas, poderiam elevar o gosto a novos
níveis de significação e refinamento universal, nacional, estadual e
municipal/urbano, para não dizer empresarial, grupal, familiar e individual.
É
claro que já aconteceram avanços consideráveis nas artes do paladar, porém
podemos ir muito mais longe, se pensarmos, por exemplo, em usar a decoração
para induzir certos estados de espírito sensíveis, ou a fotografia, ou a dança,
etc., de modo que os grandes restaurantes para os ricos e médios-altos podem
dar saltos revolucionários de grande monta, oferecendo serviços tremendos,
nunca dantes vistos, nas grandes cidades, e mesmo nas médias, o que seria
eventualmente copiado pelos menos favorecidos, via mídia. Haveria uma cascata,
uma transferência súbita e violentamente criativa dos recursos primordiais dos
quais os outros emanariam.
Isso
pressupõe um Congresso dos Tecnartistas mirando o paladar, quer dizer,
todos os T/A forçando seus conhecimentos NO FOCO, no paladar e no seu
desenvolvimento formal e conceitual.
Vitória,
sexta-feira, 08 de novembro de 2002.
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