terça-feira, 24 de janeiro de 2017


O Fim das Doenças

 

                            Gabriel tem 16 anos e já decidiu que quer participar da política, o que venho estimulando. Darei a ele meus projetos, o conhecimento do modelo, as decifrações da Rede Cognata, a que ele juntará sua capacidade inata – visão firme e direta, convicção, retidão, o que for.

                            Ensinei a ele e à Clara que qualquer político falar do fim da miséria, do fim das doenças, do fim da corrupção e outras terminações só é anúncio da falta de visão dele, ou de que está abertamente mentindo, pois não se pode acabar com a miséria, nem com a doença, nem com a corrupção, pois elas são pólos dos pares polares opostos/complementares. Ricos, médios-altos, pobres e miseráveis sempre vão existir, pois são frações do Desenho do Mundo, o Plano da Criação.

                            Não é possível acabar com as doenças PORQUE doença/saúde é um par polar O/C; poderíamos eliminar todas as quatro ou cinco mil doenças de fundo genético, mas iriam surgir outras. Dar fim às presentes doenças psicológicas não garantirá senão a emergência de outros desenhos. Isso quer dizer que não devemos primar pelo combate a elas? De modo algum, pelo contrário, porque as doenças são a base de uma pedagogia racional, ensinando-nos não apenas o conhecimento da batalha como principalmente a nos juntarmos na dor. Pense só o que não termos tido doença alguma teria deixado como vazio em nossa existência pessoal e ambiental.

                            As doenças, as diferenças de apossamento das rendas, a sonegação de informação e controle ou comunicação, como outros pólos de pares, continuarão a existir, e bem podemos ver que elas ensinam bastante na luta ou seleção pela sobrevivência do mais apto.

                            Vitória, terça-feira, 14 de janeiro de 2003.

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