O Fim das Doenças
Gabriel tem 16 anos
e já decidiu que quer participar da política, o que venho estimulando. Darei a
ele meus projetos, o conhecimento do modelo, as decifrações da Rede Cognata, a
que ele juntará sua capacidade inata – visão firme e direta, convicção,
retidão, o que for.
Ensinei a ele e à
Clara que qualquer político falar do fim da miséria, do fim das doenças, do fim
da corrupção e outras terminações só é anúncio da falta de visão dele, ou de
que está abertamente mentindo, pois não se pode acabar com a miséria, nem com a
doença, nem com a corrupção, pois elas são pólos dos pares polares
opostos/complementares. Ricos, médios-altos, pobres e miseráveis sempre vão
existir, pois são frações do Desenho do Mundo, o Plano da Criação.
Não é possível
acabar com as doenças PORQUE doença/saúde é um par polar O/C; poderíamos
eliminar todas as quatro ou cinco mil doenças de fundo genético, mas iriam
surgir outras. Dar fim às presentes doenças psicológicas não garantirá senão a
emergência de outros desenhos. Isso quer dizer que não devemos primar pelo
combate a elas? De modo algum, pelo contrário, porque as doenças são a base de
uma pedagogia racional, ensinando-nos não apenas o conhecimento da batalha como
principalmente a nos juntarmos na dor. Pense só o que não termos tido doença
alguma teria deixado como vazio em nossa existência pessoal e ambiental.
As doenças, as
diferenças de apossamento das rendas, a sonegação de informação e controle ou
comunicação, como outros pólos de pares, continuarão a existir, e bem podemos
ver que elas ensinam bastante na luta ou seleção pela sobrevivência do mais
apto.
Vitória,
terça-feira, 14 de janeiro de 2003.
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