O Conselho do Rio
Doce
O Rio Doce já foi
mais profundo, navegável até Colatina, agora mal passando pirogas, com várias
ilhas progressivamente maiores aparecendo no leito, até com plantações. Precisa
ser desassoreado, escavado, dragado. Falar nisso é quanto bastaria para os
ecologistas e conservacionistas voarem em nossos pescoços. No modelo todo
“ismo” é doutrina, é doença, é desvio da informação-controle, do info-controle
ou comunicação, do IC. Assim o ecologismo e o conservacionismo estão errados, é
preciso estabelecer algum equilíbrio, nem tanto à terra nem tanto ao mar, na
praia é que nos divertimos.
Portanto, é preciso
criar um Conselho do Rio Doce em que participem várias entidades, um lado
representando as pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e outro os
ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo), representando os
governempresas políticadministrativos pessoambientais. Pelo lado dos governos
os três poderes.
É preciso convidar a
mídia (TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro e Internet) como observadora, como
acompanhadora de tudo, visando o meio ou transferência de IC. Devemos
nitidamente chamar o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião,
Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral para acompanhar. E
tudo que está no modelo, não vou discorrer de novo.
Agora, devemos mirar
o equilíbrio.
Alvacy Perim, meu
tio, acha que a areia deve ser retirada e depositada noutro lugar, quando a
construção civil tem um problema muito grave de extração de areia: a venda
dela, que não é salgada, é doce, e estaria pré-lavada pelo corrimento contínuo
da água durante décadas, centenas de anos, iria formar o CAIXA DE
DESASSOREAMENTO, sendo toda vendida.
Quanto aos
ecologistas, um Projeto de Recuperação
do Ecossistema do Rio Doce seria integrado pelas ONG’s (organizações
não-governamentais), com uma quantidade de representantes remunerados, visando
toda a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida
e no centro do centro a Vida-racional). Dali, reunindo experiência, esses
conselhos (do RD e de Ecologia do RD, distintos, separados) iriam sair pelo
país fazendo mais e melhor, criando-se uma quantidade de entidades competentes
na luta pela recuperação dos ambientes.
Ora, nesta opção as
próprias atividades pagam o sustento da operação, não é preciso as
coletividades aplicarem recursos preciosos, desviando-os de outras coisas. Essa
poderia ser a linha permanente de abordagem, sempre se conseguindo pensar na
atividade de recuperação sendo paga por algo retirado, oferecendo-se aos
ecologistas e conservacionistas uma tarefa adjunta, que na realidade é a
principal. Pode-se pensar na RECONSTRUÇÃO TOTAL do Rio Doce,
fazendo-se lagos piscosos destinados à aqüicultura, praças, parques, hotéis, o
que fosse, de onde se tiraria renda para exponencializar a recuperação.
Projetos inteiros podem ser feitos, para toda a linha do rio, no caso toda a
Bacio do Rio Doce, envolvendo dezenas e até centenas de municípios,
beneficiando a todos, até com um Consórcio
Internacional do Rio Doce.
Vitória, sábado, 04
de janeiro de 2003.
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