domingo, 22 de janeiro de 2017


O Conselho do Rio Doce

 

                            O Rio Doce já foi mais profundo, navegável até Colatina, agora mal passando pirogas, com várias ilhas progressivamente maiores aparecendo no leito, até com plantações. Precisa ser desassoreado, escavado, dragado. Falar nisso é quanto bastaria para os ecologistas e conservacionistas voarem em nossos pescoços. No modelo todo “ismo” é doutrina, é doença, é desvio da informação-controle, do info-controle ou comunicação, do IC. Assim o ecologismo e o conservacionismo estão errados, é preciso estabelecer algum equilíbrio, nem tanto à terra nem tanto ao mar, na praia é que nos divertimos.

                            Portanto, é preciso criar um Conselho do Rio Doce em que participem várias entidades, um lado representando as pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e outro os ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo), representando os governempresas políticadministrativos pessoambientais. Pelo lado dos governos os três poderes.

                            É preciso convidar a mídia (TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro e Internet) como observadora, como acompanhadora de tudo, visando o meio ou transferência de IC. Devemos nitidamente chamar o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral para acompanhar. E tudo que está no modelo, não vou discorrer de novo.

                            Agora, devemos mirar o equilíbrio.

                            Alvacy Perim, meu tio, acha que a areia deve ser retirada e depositada noutro lugar, quando a construção civil tem um problema muito grave de extração de areia: a venda dela, que não é salgada, é doce, e estaria pré-lavada pelo corrimento contínuo da água durante décadas, centenas de anos, iria formar o CAIXA DE DESASSOREAMENTO, sendo toda vendida.

                            Quanto aos ecologistas, um Projeto de Recuperação do Ecossistema do Rio Doce seria integrado pelas ONG’s (organizações não-governamentais), com uma quantidade de representantes remunerados, visando toda a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida e no centro do centro a Vida-racional). Dali, reunindo experiência, esses conselhos (do RD e de Ecologia do RD, distintos, separados) iriam sair pelo país fazendo mais e melhor, criando-se uma quantidade de entidades competentes na luta pela recuperação dos ambientes.

                            Ora, nesta opção as próprias atividades pagam o sustento da operação, não é preciso as coletividades aplicarem recursos preciosos, desviando-os de outras coisas. Essa poderia ser a linha permanente de abordagem, sempre se conseguindo pensar na atividade de recuperação sendo paga por algo retirado, oferecendo-se aos ecologistas e conservacionistas uma tarefa adjunta, que na realidade é a principal. Pode-se pensar na RECONSTRUÇÃO TOTAL do Rio Doce, fazendo-se lagos piscosos destinados à aqüicultura, praças, parques, hotéis, o que fosse, de onde se tiraria renda para exponencializar a recuperação. Projetos inteiros podem ser feitos, para toda a linha do rio, no caso toda a Bacio do Rio Doce, envolvendo dezenas e até centenas de municípios, beneficiando a todos, até com um Consórcio Internacional do Rio Doce.

                            Vitória, sábado, 04 de janeiro de 2003.

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