O Anjo dos Suicidas
Seria
uma série de TV, bem profunda mesmo, que mostrasse as alternativas ao suicídio
ou a essa eutanásia proposta por alguns, com agora um fraco movimento mundial
“pelos direitos civis de escolher a hora da morte”, o assassinato sancionado
pelo Estado.
Depois
de cometido o suicídio ou praticada a eutanásia (que é assassinato, daí não
dizermos “cometida a eutanásia”, porque o optante não é o que morre, como também
no aborto) uma alternativa de vida emergiria ou imediatamente ou a prazo mais
longo, inclusive a prazos muito longos.
Inicialmente
os espertos iriam achar isso piegas, mas logo compreenderiam a profundidade:
ninguém sabe o que Deus, posto na Tela Final, planejou para as pessoas
(indivíduos, famílias, grupos e empresas). Essa linha de pensamento rende à
beça, permitindo milhares de variações, que desde logo devem ser espertas para
não cairmos no contrário do que pretendíamos, a chacota devida a roteiros
fracos.
Às
vezes brilhantes destinos e realizações, às vezes mais dor (que vai servir de
ensinamento e amparo às almas), às vezes doações, uma série de serviços que
serão cancelados pelo suicídio e pela eutanásia. A pessoa não deve se
arrepender e voltar atrás, não, de jeito algum, e sim terminar o serviço.
Depois de morta é que será apresentada a alternativa.
Vitória, sexta-feira, 06 de dezembro de
2002.
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