Mídia do Dicionárienciclopédico
Algumas
coisas novas pude derivar do modelo.
Entre
elas está que o Dicionário é duplo, tendo um lado ruim e um lado bom
(assim como a Enciclopédia). Mais ainda, ele é necessariamente quádruplo,
porque o lado ruim, digamos, tem de ser dividido ainda nos pares polares
opostos/complementares. Assim, o par verdade/mentira deve ter cada lado
dividido em dois. Mentira boa e mentira ruim. Mentir, por si mesmo, reputo que
não seja bom, mas o modelo diz que existirá uma mentira boa, aquela que, por
exemplo, salva vidas úteis, que de outro modo seriam perdidas.
Então,
em primeiro lugar, como separar o Dicionário em quatro colunas? E a
Enciclopédia? Há pessoas boas e ruins. Dentre as boas há as grandes e as
pequenas.
Claro
que, se queremos estabelecer futuramente uma mídia (TV, Rádio, Revista, Jornal,
Livro e Internet) do D/E, para todas as centenas de milhares de palavras,
precisamos estabelecer essas distinções. Depois, é o caso de colocar novas
tarefas e promessas para esses milhares de canais de TV, atualmente criando
sempre o mesmo tipo de programa chato. Ou seja, precisamos pegar as 200 mil
palavras do Dicionário e daí fazer as
emissoras de TV trabalharem-nas em concerto mundial, cada uma se encarregando
de um grupo, para reinventar conhecimento humano. Isso exige um Centro
Políticadministrativo da Mídia do D/E. Seja como os canais Discovery e
National Geographic, ou de outra composição e direcionamento, seja como for, é
preciso estabelecer parâmetros.
Os
governempresas do mundo precisam criar urgentemente esse Fórum da Mídia do
D/E, explorando cada palavra, aprofundando-a até o limite, alargando-a para
uso do Conhecimento geral, promovendo debates, tornando-as altas pela elevação
do projeto. Como as empresas da mídia desejam ter lucro, que fiquem com aqueles
programas que sabidamente dão lucro, deixando aos governos os demais, que são,
no entanto, necessários. A própria palavra DEBATE deve ser estudada na mídia,
ou seja, reconstruída para futuro uso humano, para este século que se inicia.
Vitória,
segunda-feira, 04 de novembro de 2002.
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