Métrica de Cenários
Eu
já pedi máquina que tridimensionalize os cenários, mas aqui não se trata disso
e sim de automaticamente as máquinas fotográficas, as câmeras, os desenhistas e
pintores colocarem em todo enquadramento um padrão, aliás, duplo, pelo menos,
para o SI (Sistema Internacional de unidades, que deveria chamar-se SIU)
e o Sistema Inglês (que deveria denominar-se SI), lado a lado, para
futuras referências, como fazem os arqueólogos com sua picareta característica.
O
fato é que se vão juntando bilhões de enquadramentos e não sabemos suas
dimensões, no sentido de pesquisas sobre elas. Por exemplo, qual é a escala de
uma fotografia de fundo de estrelas? E de planetas, satélites e qualquer
objeto? Como é que ninguém (nem eu) prestou atenção nisso antes? Que falha
clamorosa, essa nossa!
Pegamos
o quadro de um pintor e o que estamos mesmo vendo nele? E numa filmagem
documentária? E nos filmes? Saber as dimensões é fundamental para os
pesquisadores e importante para qualquer espectador. Como referenciar os
enquadramentos?
Veja,
quando fazem documentários dizem que os templos de Angkor são os maiores do
mundo, mas não os vemos comparados com construções características, para
sabermos as proporções. Comparados com a Torre Eiffel, com a Estátua da Liberdade,
com as pirâmides do Egito, o Vaticano, a Muralha da China, o que for. Seria
ideal colocar várias construções antigas e contemporâneas, sucessivamente, para
comparação.
No
fim das contas não mostram nem espaço nem tempo, como já reclamei no modelo e
nas posteridades. A coisa fica desfocada, por conta da falta de compromisso
humano com os outros.
Vitória,
sábado, 30 de novembro de 2002.
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