terça-feira, 10 de janeiro de 2017


Métrica de Cenários

 

                            Eu já pedi máquina que tridimensionalize os cenários, mas aqui não se trata disso e sim de automaticamente as máquinas fotográficas, as câmeras, os desenhistas e pintores colocarem em todo enquadramento um padrão, aliás, duplo, pelo menos, para o SI (Sistema Internacional de unidades, que deveria chamar-se SIU) e o Sistema Inglês (que deveria denominar-se SI), lado a lado, para futuras referências, como fazem os arqueólogos com sua picareta característica.

                            O fato é que se vão juntando bilhões de enquadramentos e não sabemos suas dimensões, no sentido de pesquisas sobre elas. Por exemplo, qual é a escala de uma fotografia de fundo de estrelas? E de planetas, satélites e qualquer objeto? Como é que ninguém (nem eu) prestou atenção nisso antes? Que falha clamorosa, essa nossa!

                            Pegamos o quadro de um pintor e o que estamos mesmo vendo nele? E numa filmagem documentária? E nos filmes? Saber as dimensões é fundamental para os pesquisadores e importante para qualquer espectador. Como referenciar os enquadramentos?

                            Veja, quando fazem documentários dizem que os templos de Angkor são os maiores do mundo, mas não os vemos comparados com construções características, para sabermos as proporções. Comparados com a Torre Eiffel, com a Estátua da Liberdade, com as pirâmides do Egito, o Vaticano, a Muralha da China, o que for. Seria ideal colocar várias construções antigas e contemporâneas, sucessivamente, para comparação.

                            No fim das contas não mostram nem espaço nem tempo, como já reclamei no modelo e nas posteridades. A coisa fica desfocada, por conta da falta de compromisso humano com os outros.

                            Vitória, sábado, 30 de novembro de 2002.

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