terça-feira, 10 de janeiro de 2017


Monumentos da Pontescada

 

                            Adquirimos o Patrimônios da Humanidade da Barsa, que veicula maravilhoso trabalho da ONU/UNESCO em todo o mundo. Junto vieram 12 DVD’s, um dos quais sobre os templos de Angkor, entre os quais Angkor Vat e Angkor Tom. Vendo os templos deparamos com árvores enormes que cresceram sobre os templos, depois que eles foram abandonados. Várias foram retiradas com imenso sacrifício e trabalho geral dos franceses (que merecem aplausos), mas eles deixaram algumas, para criar contraste e vários outros motivos.

                            O fato é que a partir do modelo passei a considerar no Conhecimento geral (Magia/Arte, Teologia/Religião, filosofia/Ideologia e Ciência/Técnica, e no centro Matemática) a pontescada tecnocientífica, em particular a pontescada científica (Física/Química, biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6), vendo tudo como esculturas e monumentos. Cada cenário é composto de muitas esculturas. Digamos, um mundo é uma escultura físico/química. O corpomente de um ser humano é uma escultura biológica/p.2, bem como o de um animal, de uma planta, de um fungo. Mas existem construções psicológicas, tudo que é racional, por exemplo, uma ponte. É claro que a ponte é uma escultura de base físico/química e, mais difícil de ver, biológica/p.2, mas ela é principalmente psicológica, embora poucos vejam assim. Quase todos vão dizer que é apenas física, material. Não obstante, a razão está presente nela e qualquer racional a reconheceria como legítima mostra da racionalidade.

                            É preciso estabelecer realmente um equilíbrio, que falta ainda à humanidade, entre as várias esculturas de toda a pontescada.    É preciso disciplinar os pesquisadores e mais ainda profissionais, lideranças e povo, de tal modo que não destruam a presença das esculturas da Vida em nome da Vida-racional, nem ocultem o físico/químico.

                            Ora, esse MÚLTIPLO EQUILÍBRIO a gente não tinha visto ainda como uma potência do fazer e um potencializador do prazer, nem muito menos como um rigoroso autocontrole da comunidade humana mundial, para não dizer nacional, estadual e municipal/urbana, ou empresarial, grupal, familiar e individual. Eis aí uma nova senda da satisfação, que vai nos dar pessoambientes muito mais bonitos.

                            Vitória, sábado, 30 de novembro de 2002.

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