Monumentos
da Pontescada
Adquirimos
o Patrimônios da Humanidade da Barsa, que veicula maravilhoso trabalho
da ONU/UNESCO em todo o mundo. Junto vieram 12 DVD’s, um dos quais sobre os
templos de Angkor, entre os quais Angkor Vat e Angkor Tom. Vendo os templos
deparamos com árvores enormes que cresceram sobre os templos, depois que eles
foram abandonados. Várias foram retiradas com imenso sacrifício e trabalho
geral dos franceses (que merecem aplausos), mas eles deixaram algumas, para
criar contraste e vários outros motivos.
O
fato é que a partir do modelo passei a considerar no Conhecimento geral
(Magia/Arte, Teologia/Religião, filosofia/Ideologia e Ciência/Técnica, e no
centro Matemática) a pontescada tecnocientífica, em particular a pontescada
científica (Física/Química, biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4,
Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6), vendo tudo como esculturas e monumentos. Cada
cenário é composto de muitas esculturas. Digamos, um mundo é uma escultura
físico/química. O corpomente de um ser humano é uma escultura biológica/p.2,
bem como o de um animal, de uma planta, de um fungo. Mas existem construções
psicológicas, tudo que é racional, por exemplo, uma ponte. É claro que a ponte
é uma escultura de base físico/química e, mais difícil de ver, biológica/p.2,
mas ela é principalmente psicológica, embora poucos vejam assim. Quase todos
vão dizer que é apenas física, material. Não obstante, a razão está presente
nela e qualquer racional a reconheceria como legítima mostra da racionalidade.
É
preciso estabelecer realmente um equilíbrio, que falta ainda à humanidade,
entre as várias esculturas de toda a pontescada. É preciso disciplinar os pesquisadores e mais ainda
profissionais, lideranças e povo, de tal modo que não destruam a presença das
esculturas da Vida em nome da Vida-racional, nem ocultem o físico/químico.
Ora,
esse MÚLTIPLO EQUILÍBRIO a gente não tinha visto ainda como uma potência do
fazer e um potencializador do prazer, nem muito menos como um rigoroso
autocontrole da comunidade humana mundial, para não dizer nacional, estadual e
municipal/urbana, ou empresarial, grupal, familiar e individual. Eis aí uma
nova senda da satisfação, que vai nos dar pessoambientes muito mais bonitos.
Vitória,
sábado, 30 de novembro de 2002.
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