Mestiços
Socioeconômicos
Lendo Indochina como
ÍNDIA + CHINA cheguei a esse conceito de mestiçagem S/E. Na realidade, no plano
da Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções
ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) tudo
é mestiçagem, é mistura, é combinação. Mistura de dois objetivos para criar um
terceiro, que será de A, de B ou de AB (A dominante) ou de BA. Misturam-se as
figuras das pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) por casamento ou
amizade, e os ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo) por
conurbação, no caso dos menores e mais próximos, ou absorção ou anexação.
A
Índia misturou-se com a China na Indochina (Vietnã, Camboja, Mianmá/Birmânia,
Camboja, Laos, Butão, Nepal) e produziu belos resultados que eu, por exemplo,
aprecio bastante. Juntou-se Espanha com árabes e produziram Portugal; este se
reuniu com os indígenas e os negros, mais tarde os orientais e outras nações
européias, criando o Brasil.
Embora
seja extraordinariamente mais difícil produzir resultado com a fusão, que é
lenta, por comparação com a transplantação, como a da Grã-Bretanha para os EUA
e outros lugares, que produzem resultados quase instantâneos, creio que os
resultados são melhores, ao largo do tempo.
Agora
mesmo várias mestiçagens S/E estão sendo propostas. O NAFTA reúne Canadá, EUA e
México, e ele quer reunir-se com a restante América Latina toda, inclusive o
Brasil. Aliás, as grandes potências humanas vêm dessas misturas.
Então,
a questão agoraqui não é senão a do estudo comparado dessas uniões, através da
geo-história, para ver que tipo produz cada conseqüência. Que aconteceu DEPOIS,
em cada caso? Como eram aqueles países antes da chegada da Índia e da China?
Como se adequaram? Como são hoje, por comparação com cada um isolado? Podemos
através de planilhas de quesitos estabelecer um quadro com B boxes
classificatórios e daí extrair lições generalizantes?
Vitória,
segunda-feira, 23 de dezembro de 2002.
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