Mecânica
Psicológica Geo-Algébrica
Tomando
a Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções
ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias), que
figuras fazem o quê? Digamos, quando um operário entra num supermercado, em
confronto com os objetos, ele pega o quê (dentro de suas posses)?
Que
figuras-sujeito se ligam a que figuras-objeto (que são, como já disse, todas
psicológicas ou racionais ou humanas, menos o que estiver na Biologia/p.2 e na
Física/Química). Então, se temos uma Mecânica (estático-dinâmica) que pode ser
desenhada como geo-algébrica ou matemática de ondas, o que poderíamos dizer de
uma MOP (mecânica de ondas psicológicas)? Teríamos capacidade de
caminhar para ela? Já coloquei várias vezes que tudo é onda, campartícula, em
vários níveis de compromisso e significação. Essa extrema simplificação, se de
um lado acaba com o debate, se for usada pelos tolos, por outro lado favorece
extraordinariamente, porquanto estabelece unidade de conceitos, e pelos
transientes dialógicos podemos dar os saltos pretendidos de um a outro nível,
fazendo a junção das peças soltas.
Tomadas
as pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os ambientes
(municípios/cidades, estados, nações e mundo) como FUNÇÕES DE ONDA, podemos
pensar na matematização da Psicologia. Assim como na Física Schrödinger e
outros puderam traçar as funções físicas de onda, devemos doravante buscar
essas outras. Embora ainda não tenhamos acesso a matemática tão alta,
certamente pensando mais sobre ela e as dificuldades inerentes de juntar tantos
campartículas numa matriz definidora, daremos passos largos.
Só
o fato de temermos caminhar já depõe contra nós.
Qual
é a previsibilidade da aproximação de sujeitos e objetos? Veja como é
assustador fazer uma pergunta dessas, porque a maioria nem vai saber do que
estou falando. E é isso que é aborrecido.
Vitória,
sexta-feira, 13 de dezembro de 2002.
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