domingo, 15 de janeiro de 2017


Mecânica Psicológica Geo-Algébrica

 

                            Tomando a Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias), que figuras fazem o quê? Digamos, quando um operário entra num supermercado, em confronto com os objetos, ele pega o quê (dentro de suas posses)?

                            Que figuras-sujeito se ligam a que figuras-objeto (que são, como já disse, todas psicológicas ou racionais ou humanas, menos o que estiver na Biologia/p.2 e na Física/Química). Então, se temos uma Mecânica (estático-dinâmica) que pode ser desenhada como geo-algébrica ou matemática de ondas, o que poderíamos dizer de uma MOP (mecânica de ondas psicológicas)? Teríamos capacidade de caminhar para ela? Já coloquei várias vezes que tudo é onda, campartícula, em vários níveis de compromisso e significação. Essa extrema simplificação, se de um lado acaba com o debate, se for usada pelos tolos, por outro lado favorece extraordinariamente, porquanto estabelece unidade de conceitos, e pelos transientes dialógicos podemos dar os saltos pretendidos de um a outro nível, fazendo a junção das peças soltas.

                            Tomadas as pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo) como FUNÇÕES DE ONDA, podemos pensar na matematização da Psicologia. Assim como na Física Schrödinger e outros puderam traçar as funções físicas de onda, devemos doravante buscar essas outras. Embora ainda não tenhamos acesso a matemática tão alta, certamente pensando mais sobre ela e as dificuldades inerentes de juntar tantos campartículas numa matriz definidora, daremos passos largos.

                            Só o fato de temermos caminhar já depõe contra nós.

                            Qual é a previsibilidade da aproximação de sujeitos e objetos? Veja como é assustador fazer uma pergunta dessas, porque a maioria nem vai saber do que estou falando. E é isso que é aborrecido.

                            Vitória, sexta-feira, 13 de dezembro de 2002.

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